terça-feira, 12 de junho de 2012

Um guia sobre o uso de tecnologias em sala de aula

Um painel para todas as disciplinas mostra quando - e como - as novas ferramentas são imprescindíveis para a turma avançar


Recursos didáticos.Como usar a tecnologia na sala de aula.

TICs, tecnologias da informação e comunicação. Cada vez mais, parece impossível imaginar a vida sem essas letrinhas. Entre os professores, a disseminação de computadores, internet, celulares, câmeras digitais, e-mails, mensagens instantâneas, banda larga e uma infinidade de engenhocas da modernidade provoca reações variadas. Qual destes sentimentos mais combina com o seu: expectativa pela chegada de novos recursos? Empolgação com as possibilidades que se abrem? Temor de que eles tomem seu lugar? Desconfiança quanto ao potencial prometido? Ou, quem sabe, uma sensação de impotência por não saber utilizá-los ou por conhecê-los menos do que os próprios alunos?

Se você se identificou com mais de uma alternativa, não se preocupe. Por ser relativamente nova, a relação entre a tecnologia e a escola ainda é bastante confusa e conflituosa. NOVA ESCOLA quer ajudar a pôr ordem na bagunça buscando respostas a duas questões cruciais. A primeira delas: quando usar a tecnologia em sala de aula? A segunda: como utilizar esses novos recursos?

Dá para responder à pergunta inicial estabelecendo, de cara, um critério: só vale levar a tecnologia para a classe se ela estiver a serviço dos conteúdos. Isso exclui, por exemplo, as apresentações em Power Point que apenas tornam as aulas mais divertidas (ou não!), os jogos de computador que só entretêm as crianças ou aqueles vídeos que simplesmente cobrem buracos de um planejamento malfeito. "Do ponto de vista do aprendizado, essas ferramentas devem colaborar para trabalhar conteúdos que muitas vezes nem poderiam ser ensinados sem elas", afirma Regina Scarpa, coordenadora pedagógica de NOVA ESCOLA.

Da soma entre tecnologia e conteúdos, nascem oportunidades de ensino - essa união caracteriza as ilustrações desta reportagem. Mas é preciso avaliar se as oportunidades são significativas. Isso acontece, por exemplo, quando as TICs cooperam para enfrentar desafios atuais, como encontrar informações na internet e se localizar em um mapa virtual. "A tecnologia tem um papel importante no desenvolvimento de habilidades para atuar no mundo de hoje", afirma Marcia Padilha Lotito, coordenadora da área de inovação educativa da Organização dos Estados Ibero-Americanos para a Educação, a Ciência e a Cultura (OEI). Em outros casos, porém, ela é dispensável. Não faz sentido, por exemplo, ver o crescimento de uma semente numa animação se podemos ter a experiência real.

As dúvidas sobre o melhor jeito de usar as tecnologias são respondidas nas próximas páginas. Existem recomendações gerais para utilizar os recursos em sala (veja os quadros com dicas ao longo da reportagem). Mas os resultados são melhores quando é considerada a didática específica de cada área. Com o auxílio de 17 especialistas, construímos um painel com todas as disciplinas do Ensino Fundamental. Juntos, teoria, cinco casos reais e oito planos de aula (três na revista e cinco no site) ajudam a mostrar quando - e como - computadores, internet, celulares e companhia são fundamentais para aprender mais e melhor.
Nove dicas para usar bem a tecnologia

O INÍCIO Se você quer utilizar a tecnologia em sala, comece investigando o potencial das ferramentas digitais. Uma boa estratégia é apoiar-se nas experiências bem-sucedidas de colegas.

O CURRÍCULO No planejamento anual, avalie quais conteúdos são mais bem abordados com a tecnologia e quais novas aprendizagens, necessárias ao mundo de hoje, podem ser inseridas.

O FUNDAMENTAL Familiarize-se com o básico do computador e da internet. Conhecer processadores de texto, correio eletrônico e mecanismo de busca faz parte do cardápio mínimo.

O ESPECÍFICO Antes de iniciar a atividade em sala, certifique-se de que você compreende as funções elementares dos aparelhos e aplicativos que pretende usar na aula.

A AMPLIAÇÃO Para avançar no uso pedagógico das TICs, cursos como os oferecidos pelo Proinfo (programa de inclusão digital do MEC) são boas opções.

O AUTODIDATISMO A internet também ajuda na aquisição de conhecimentos técnicos. Procure os tutoriais, textos que explicam passo a passo o funcionamento de programas e recursos.

A RESPONSABILIDADE
Ajude a turma a refletir sobre o conteúdo de blogs e fotologs. Debata qual o nível de exposição adequado, lembrando que cada um é responsável por aquilo que publica.

A SEGURANÇA Discutir precauções no uso da internet é essencial, sobretudo na comunicação online. Leve para a classe textos que orientem a turma para uma navegação segura.

A PARCERIA Em caso de dúvidas sobre a tecnologia, vale recorrer aos próprios alunos. A parceria não é sinal de fraqueza: dominando o saber em sua área, você seguirá respeitado pela turma.
Autor: Amanda Polato
 

Prova Brasil: use os dados com cuidado

A divulgação dos resultados do exame coloca em pauta a discussão sobre o quanto as avaliações externas podem interferir no planejamento escolar


 
Este ano serão divulgados os resultados de mais uma edição da Prova Brasil. Como retrato da Educação brasileira, a importância do exame é inegável: ele fornece um panorama nacional dos avanços e das dificuldades em Língua Portuguesa e Matemática no 5º e 9º anos do Ensino Fundamental. Os problemas começam quando se utiliza a prova para ações que extrapolam sua finalidade. Estamos falando, sobretudo, das decisões pedagógicas sobre o "que" e "como" ensinar baseadas apenas no desempenho dos alunos.

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Explicando melhor: tem sido cada vez mais comum o hábito de "preparar" os alunos para o exame por meio de formas que variam desde a aplicação de simulados até a alteração dos conteúdos curriculares, que passam a enfatizar os descritores avaliados. Ou seja, foca-se aquilo que "pode cair na prova".

Tal prática nem sempre é desinteressada. A razão (não muito) oculta está nos bônus salariais por desempenho concedidos em diversas redes. Também não se trata de história nova. Reproduz-se, em certo grau, o que ocorreu no Ensino Médio com a disseminação dos exames vestibulares e, mais recentemente, do Enem. Na prática, essas avaliações pautam boa parte do que se ensina hoje nessa etapa de ensino.

Agir assim é um equívoco - e por várias razões. Primeiro, por revelar uma concepção funcionalista do ensino. É o caso de perguntar: a Educação é para construir uma sociedade melhor ou para passar num exame? Segundo, porque o exame - como todo exame - tem limitações. Deixa de fora importantes áreas do saber e mesmo conteúdos clássicos das disciplinas avaliadas. Exemplo: no exame de Língua Portuguesa do 5º ano, aborda-se apenas a leitura. Com isso, os professores deixam de trabalhar a produção de textos. Isso sem falar nos conteúdos procedimentais (relativos, por exemplo, a metodologias de pesquisa) e os atitudinais (referentes à ética e a convivência em sociedade). Ambos são essenciais, mas não tem espaço na prova. Aliás, dificilmente poderiam ser aferidos por meio de um exame escrito.

Só a escola conhece o que seus alunos realmente sabem e o que precisam aprender. Avaliações internas, portfólios, projetos realizados e a observação em sala de aula constituem um rico conjunto de dados que não pode ser descartado em favor da avaliação externa. Exames como a Prova Brasil possuem grande valor. O ideal é que ela seja mais um item do menu de instrumentos de análise do ensino e aprendizagem. Não o único, nem o mais importante.

Fonte: Revista Escola Nova

terça-feira, 29 de maio de 2012

Paulo Freire se torna patrono da Educação

A presidente Dilma Roussef sancionou, dia 13 de abril, uma lei que nomeia Paulo Freire (1921-1997) como Patrono da Educação Brasileira. Autor de obras como Pedagogia do Oprimido - em que defende a Educação como meio de libertação -, Freire é considerado o mais importante educador brasileiro.

Para entender o significado dessa homenagem, NOVA ESCOLA conversou com Luiz Araújo, mestre em políticas públicas de Educação.
Luiz Araújo
Luiz Araújo, mestre em políticas públicas em Educação pela Universidade de Brasília (UnB)
O que o ato de declarar Paulo Freire patrono da Educação brasileira significa? LUIZ ARAÚJO - A nomeação é um reconhecimento a o que ele representou. A Educação do país realmente precisava de um patrono e a escolha foi adequada à luta de Paulo Freire. A lei significa também que o país se identifica com o trabalho do educador. Nesse sentido, a ação mostra uma contradição: como podemos nos espelhar em Paulo Freire se muitas das causas pelas quais ele lutou continuam quase da mesma maneira? A melhor e mais coerente forma de homenageá-lo seria os congressistas votarem não apenas a proposta que o torna patrono do ensino, mas também o Plano Nacional de Educação (PNE), que ajuda a cumprir o que ele defendia.

Quais os avanços que observamos no Brasil de hoje, em relação às bandeiras defendidas por Freire?
Em uma primeira fase, o educador lutou pela universalização da Educação Básica. Nesse sentido, tivemos grandes avanços. Hoje chegamos a ter 85% dos meninos e meninas entre 4 e 5 anos de idade na escola. Entretanto, a desigualdade social continua muito marcada. As crianças foram inclusas, mas de forma precária.

Freire batalhou também para que a Educação de Jovens e Adultos (EJA) fosse instituída formalmente no país, o que aconteceu. A estrutura disponível, no entanto, não dá conta do recado. A Educação transformadora que ele defendia ainda não é realidade. O que cresceu muito, nos últimos tempos, foi uma concepção meritocrática e competitiva de ensino. É claro que isso reflete o nosso mundo: nunca tivemos uma sociedade tão acomodada como a atual.

Quais fundamentos freirianos um professor da Educação Básica precisa sempre ter em mente? Pelo menos duas contribuições freirianas devem estar presentes na prática pedagógica de
um bom professor. A primeira é a ideia de que o conhecimento deve partir da realidade concreta do aluno e que o educador deve buscar alargar este horizonte. Ou seja, o currículo precisa ser ancorado no mundo vivido pelos alunos. Fazer um levantamento deste universo é fundamental para qualquer processo pedagógico que se pretenda dialógico.

Em segundo lugar, o professor não pode desprezar ou esquecer que os estudantes conhecem o mundo, que não são caixas vazias para serem preenchidas pelos detentores do conhecimento sistematizado. É preciso valorizar o saber de nosso povo, alargá-lo e propiciar acesso à produção humana que lhe é negado. Freire defendia uma Educação democrática, em que professor e aluno trocam conhecimentos, decidem juntos. Constituir essas relações não é apenas eleger o diretor, mas viver democracia dentro da sala de aula, estimular a organização livre dos alunos etc.

terça-feira, 22 de maio de 2012

Educação rural: encurtando distâncias

Programa para atender as comunidades isoladas aumenta matrículas do Ensino Fundamental e do Médio

Elisângela Fernandes (novaescola@atleitor.com.br), de Xapuri, AC
Currículo adaptado. Foto: Marina Piedade
Currículo adaptado Alunos do 6º ao 9º ano têm um só professor para todos os conteúdos, que recebe apoio do núcleo regional
Garantir o acesso à Educação para todos os segmentos de ensino é o maior desafio da Educação rural no país. Geralmente, as comunidades isoladas têm salas multisseriadas com um professor que dá aulas somente até o 5º ano. Com isso, após concluir a primeira etapa do Ensino Fundamental, as crianças e adolescentes desses locais têm dificuldade para prosseguir os estudos. O Acre é um dos estados que enfrentam esse problema. Caracterizado pela baixa densidade demográfica (4,47 habitantes por quilômetro quadrado) e composto de apenas 22 municípios, ele tem boa parte de sua população vivendo em comunidades ribeirinhas, reservas extrativistas e assentamentos distantes das cidades. Na tentativa de resolver essa situação, a rede estadual de ensino criou, em 2005, o programa Asas da Florestania para atender os moradores dessas localidades.

Inicialmente voltado para a segunda etapa do Ensino Fundamental, o programa foi ampliado para o Ensino Médio em 2008 e, no ano seguinte, para a Educação Infantil. Embora em quatro dos 22 municípios não haja oferta para o Ensino Fundamental e, em outros cinco, para a Educação Infantil, o governo comemora o aumento do número de matrículas na zona rural: entre 2000 e 2009, passou de 10 para 23% nas séries finais do Fundamental e de 2 para 10% no Ensino Médio. "Há ainda muito a avançar para garantir o acesso à escola e a qualidade do ensino nessas localidades", diz Josenir Calixto, coordenador de ensino da Secretaria Estadual de Educação.

Professor polivalente também para as séries finais do Ensino Fundamental

Devido à dificuldade em contratar docentes especialistas para trabalhar nos locais distantes, um mesmo professor acompanha cada turma do 6º ao 9º ano. O currículo é organizado por módulos: os alunos trabalham todo o conteúdo de Linguagem por 30 ou 40 dias, depois têm aula de Matemática e assim por diante. O calendário escolar é mais curto - sete meses - e o Ensino Fundamental é finalizado em três anos. "A oferta das séries finais do Fundamental chega a 97% das comunidades rurais", diz Josenir Calixto.

Como a maioria das escolas do Acre (56%) tem apenas uma sala, segundo o Censo Escolar de 2009, elas não contam com diretor ou outros profissionais. A formação docente fica a cargo dos núcleos regionais de ensino - que fazem reuniões quinzenais - e das visitas trimestrais de um técnico da Secretaria. O professor Cosmo Costa Benigno, que é graduado em Educação Física, leciona para o 6º ano da Escola União, na área rural de Xapuri, a 175 quilômetros de Rio Branco. Ele diz que os encontros o ajudam no planejamento das aulas. "Os supervisores tiram as dúvidas e solicitam materiais à rede quando preciso."

Com o aumento das matrículas no Ensino Fundamental, cresceu a demanda pelo Ensino Médio. O estado organizou esse segmento também em módulos - Linguagens e Códigos e Suas Tecnologias, Ciências da Natureza e Suas Tecnologias e Ciências Humanas e Suas Tecnologias. Nesse caso, porém, é um especialista que dá aula em sistema de rodízio: ele fica três meses em uma comunidade e ensina todos os conteúdos relacionados à sua área. Quando vai para outra, é substituído por um colega, que trabalha outro campo do conhecimento. O currículo ainda prevê aulas de espanhol e cursos técnicos baseados na vocação produtiva da comunidade. Os professores também recebem formação dos núcleos regionais de ensino.

Na Educação Infantil, agentes educadores vão até a casa dos alunos

A dificuldade em conseguir transporte adequado fez com que o governo optasse pelo atendimento domiciliar para a Educação Infantil. "Não dá para exigir que as crianças e os pais cruzem a floresta e atravessem rios", explica Francisca das Chagas Souza da Silva, gerente do ensino rural do estado. Os agentes educadores são moradores da própria comunidade que já concluíram ou estão cursando o Ensino Médio e passam por um processo seletivo. Eles vão à casa dos alunos duas vezes por semana e seguem um roteiro de duas horas, que inclui atividades como cantigas de roda e desenhos, baseadas no Referencial Curricular Nacional para a Educação Infantil. Quinzenalmente, um supervisor do núcleo regional acompanha os educadores nas residências e tira as dúvidas em relação ao planejamento e à avaliação.

Em 2009, o Asas da Florestania foi integrado ao Programa de Inclusão Social e Desenvolvimento Econômico e Sustentável do Estado do Acre (Pró-Acre), financiado pelo Banco Mundial e pelo governo estadual até 2014. Segundo Josenir Calixto, o Asas não será interrompido após esse período. "O programa deve ter continuidade, pois tornou-se uma política pública de longo prazo", diz o coordenador de ensino.

Fonte: Nova escola

terça-feira, 15 de maio de 2012

Professores pecam por excesso de humildade

Ao longo de sua formação, o professor aprende que é preciso ser humilde e aceitar o fato de não ser o dono da verdade. Quando vai para a sala de aula, ensina para seus alunos que a humildade é importante e ajuda na caminhada pela vida. Entretanto, não raro nos deparamos com profissionais da educação que confundem humildade com humilhação.
Ser humilde é, antes de tudo, aceitar-se eterno aprendiz, mas nunca esta aceitação deve chegar ao extremo do professor submeter-se aos caprichos dos pais e alunos, isto já é humilhação.
Na comunidade escolar, o profissional da educação é quem estudou e se preparou para ser o líder da caminhada pela construção do conhecimento e não para receber orientação de como, quando e o quê fazer, de pessoas sem preparo nenhum para isto.
É preciso, sim, respeitar o saber individual, mas, se não puder acrescentar nada ao conhecimento pré-existente de seu aluno, o professor deve mudar de profissão. Se não fosse para liderar a aprendizagem, porque um professor precisaria estudar tanto, ler constantemente, preparar-se e continuar estudando?
E se não for para mostrar atodos que sabe, que lidera e está no caminho certo,qual seria sua ação?! Não basta conseguir aprovar todos os seus aluno e sim ser referência, paradigma, modelo.
Vale lembrar que a finalidade primeira da escola é ensinar crianças e adolescentes a viver em sociedade. E o que seria viver em sociedade senão estar preparado para o mercado de trabalho, para o mundo produtivo e para o coletivo.
Aos pais cabe ensinar valores, a importância da escola e o respeito aos professores que lá estão para ensinar o saber científico, apoiando o professor e auxiliando o filho a fazer a parte que lhe cabe no caminho pelo domínio do conhecimento.
E é por ensinar que a escola deve estar nas manchetes de jornais e televisão, não porque ganhou uma sala de aula nova ou foi interditada.
Para ser pai ou mãe basta ter um relacionamento com alguém do sexo oposto e seguir o instinto da perpetuação da espécie. Portanto, quem tem que saber e nortear o ensino de nossas crianças e adolescentes é o professor e não os pais.
Cabe a estes profissionais, que estudaram muito, levar a escola a cumprir sua função primordial para a sociedade que a criou e mantém: ensinar.
Para ser professor é preciso muito mais do que o diploma recebido após os quatro ou cinco anos de ensino superior. É indispensável sempre e diariamente ler, aprender, re-aprender, reler, reestruturar o processo pedagógico, reescrever, preparar aula, ler, estudar e, continuar estudando.
Muitas vezes, apesar da interferência dos pais no processo pedagógico, os professores contentam-se em ver o crescimento de seus alunos, esquecendo-se de mostrar aos mesmos pais, aos colegas e demais pessoas da comunidade, os bons trabalhos que desenvolve em sala de aula com os alunos. E este é seu maior pecado, resultado do excesso de humildade.
Noutra linha, a professora não divulga seu trabalho por temor de ser classificada de "exibida" ou para evitar comentários do tipo "ela quer só se aparecer". Infelizmente, para a grande maioria dos professores, basta que seus alunos se sobressaiam e, em sua 'humilde' opinião, o mérito, o reconhecimento deve ser para as crianças. E deve ser mesmo, mas que não seja somente para os alunos, pois os estudantes sozinhos, pouco fariam, com raríssimas exceções.
Já é tempo do professor mostrar o que faz, contar ao mundo, aos pais, a seus pares e até para si próprio, a grandiosidade de seu trabalho, a importância de sua profissão, e ganhar um pouco mais de auto-estima, de reconhecimento profissional e pessoal.
Neste ponto, vale registrar as palavras de Karl Konstantin Knüppel, o fundador do manuscrito em alemão Der Beobachter am Mathiasstrom, o primeiro jornal do interior da Província de Santa Catarina, em 2 de novembro de 1852, em Joinville,"não existe, efetivamente, nada mais interessante no mundo - nem mesmo para o mortal mais sábio e mais humilde - do que ler algo a respeito de sua pessoa".
Portanto, a falsa modéstia, o excesso de humildade, não podem privar os professores de socializar suas experiências positivas.
O Jornal da Educação foi criado em 1987 com a finalidade de promover o intercâmbio entre os profissionais da educação e estabelecimentos de ensino da região de Joinville. Ao completar 20 anos de publicação ininterrupta, continua à disposição para divulgar os bons trabalhos de nossos profissionais da educação e dos estabelecimentos de ensino, os responsáveis pela formação de nossas crianças, adolescentes, jovens e adultos. Faça contato por telefone, pela internet, por correio ou pessoalmente.

Fonte: Jornal da educação

As tecnologias da inteligencia

Link do texto: http://bit.ly/Jx40m4

terça-feira, 8 de maio de 2012

Diferenças e definições de INDUSTRIA CULTURAL E RAZÃO INSTRUMENTAL


Indústria cultural

O termo indústria cultural (em alemão Kulturindustrie) foi cunhado pelos filósofos e sociólogos alemães Theodor Adorno (1903-1969) e Max Horkheimer (1895-1973), a fim de designar a situação da arte na sociedade capitalista industrial.


Membros da Escola de Frankfurt, os dois filósofos alemães empregaram o termo pela primeira vez no capítulo O iluminismo como mistificação das massas no ensaio Dialética do Esclarecimento, escrita em 1942, mas publicada somente em 1947.


Para os dois pensadores, a autonomia e poder crítico das obras artísticas derivariam de sua oposição à sociedade. No entanto, o valor contestatório dessas obras poderiam não mais ser possível, já que provou ser facilmente assimilável pelo mundo comercial[. Adorno e Horkheimer afirmavam que a máquina capitalista de reprodução e distribuição da cultura estaria apagando aos poucos tanto a arte erudita quanto a arte popular. Isso estaria acontecendo porque o valor crítico dessas duas formas artísticas é neutralizado por não permitir a participação intelectual dos seus espectadores[.


A arte seria tratada simplesmente como objeto de mercadoria, estando sujeita as leis de oferta e procura do mercado. Ela encorajaria uma visão passiva e acrítica do mundo ao dar ao público apenas o que ele quer, desencorajando o esforço pessoal pela posse de uma nova experiência estética. As pessoas procurariam apenas o conhecido, o já experimentado. Por outro lado, essa indústria prejudicaria também a arte séria, neutralizando sua crítica a sociedade.


Objetivo



Em todos os ramos da indústria cultural existem produtos adaptados ao consumo das massas, sendo por elas que as indústrias se orientam, tendo no consumidor não um sujeito, mas um objeto. Este termo define as produções artísticas e culturais organizadas no contexto das relações capitalistas de produção, uma vez lançadas no mercado, é por estes consumidas.


A indústria cultural idealiza produtos adaptados ao consumo das massas, assim como também pode determinar esse consumo trabalhando sobre o estado de consciência e inconsciência das pessoas. Ela pode ainda ter função no processo de acumulação de capital, reprodução ideológica de um sistema, reorientação de massas e imposição de comportamento.


Histórico



 Indústria cultural, é um termo concebido pelos teóricos da escola de Frankfurt, Theodor Adorno e Max Horkheimer. As reflexões acerca desse tema surgiram à partir de uma “cultura industrializada” vista no período do nazismo, pois toda arte produzida era dirigida somente àquele sistema. Já nos Estados Unidos, Adorno vê o sistema da indústria cultural de forma “enrustida” principalmente no entretenimento, e é através do cinema, por exemplo, que a indústria cultural se faz presente e nos apresenta uma comunicação de massa, pois neste caso tinha o intuito de “desviar” os olhares da população aos problemas sociais da década de 30.


A indústria cultural, segundo Adorno e Horkheimer consiste em “moldar” toda a produção artística e cultural, de modo que elas assumam os padrões comerciais e que possam ser facilmente reproduzidas. Dessa forma, as manifestações de arte não são vistas somente como únicas, extremamente belas, mas principalmente como “mercadorias”, que incentivam uma reificação (ou transformação em coisa), e a alienação da arte feita para poucos e carentes de uma visão crítica a respeito.


A intenção da indústria cultural não é promover um conhecimento, porque conhecer levanta questionamentos, rompe paradigmas e necessita de novas respostas. Esse sistema incorpora nos participantes uma nova necessidade: a “necessidade do consumo”, geradora de mercadorias próprias para a venda e vinda do capitalismo e desta forma é possível representar e incentivar o produto ao invés do conhecimento. O conhecimento, por sua vez, se torna produto da elite e é sobre esses aspectos que Adorno e Horkheimer questionam quando tratam de indústria cultural. Sobre a forma pela qual as artes e o conhecimento humano são tratadas e se tornaram de fácil manipulação.


No entanto, falar de indústria cultural levanta também questões sobre a comunicação, a cultura e a manipulação de massas.


Razão instrumental


Razão instrumental é um termo cunhado provavelmente por Max Horkheimer no contexto de sua teoria crítica para designar o estado em que os processos racionais são plenamente operacionalizados (Escola de Frankfurt); à razão instrumental, Horkheimer opõe a razão crítica.
A razão instrumental nasce quando o
sujeito do conhecimento toma a decisão de que conhecer é dominar e controlar a Natureza e os seres humanos. A razão ocidental, caracterizada pela sua elaboração dos meios para obtenção dos fins, se hipertrofia em sua função de tratamentos dos meios, e não na reflexão objetiva dos fins. Na medida em que razão se torna instrumental, a ciência vai deixando de ser uma forma de acesso aos conhecimentos verdadeiros para tornar-se um instrumento de dominação, poder e exploração, sendo sustentada pela ideologia cientificista
, que, através da escola e dos meios de comunicação de massa, engendra uma mitologia - a Religião da Ciência - contrária ao espírito iluminista e à emancipação da Humanidade.
Tendo cedido em sua autonomia, a
razão tornou-se um instrumento. No aspecto formalista da razão subjetiva, sublinhada pelo positivismo, enfatiza-se a sua não-referência a um conteúdo objetivo; em seu aspecto instrumental, sublinhado pelo pragmatismo
, enfatiza-se a sua submissão a conteúdos heterônomos. A razão tornou-se algo inteiramente aproveitado no processo social. Seu valor operacional, seu papel de domínio dos homens e da natureza tornou-se o único critério para avaliá-la."' (Max Horkheimer, Eclipse da Razão, Ed. Centauro, p. 29).
Embora a expressão razão instrumental tenha sido cunhada por Horkheimer, muitos autores clássicos se preocuparam, antes dele, em desvendar as novas bases das sociedades modernas, sobretudo o seu caráter eminentemente mercantil.
Entre eles, destaca-se
Max Weber, o primeiro a relacionar o surgimento da modernidade ao predomínio em todas as esferas da sociedade da ação racional com relação a fins - isto é, aquela que ocorre quando o indivíduo orienta sua ação pelos fins, meios e consequências secundárias, ponderando racionalmente tanto os meios em relação às consequências secundárias, como os diferentes fins possíveis entre si(Economia e sociedade). Esta seria, portanto, a marca do desencantamento do mundo característico do Aufklärung
e dos tempos modernos.
Ainda segundo Weber, embora esse padrão de ação resulte em maior poder e domínio sobre a
Natureza
, também escraviza o Homem, reprimindo a sensibilidade, a afetividade, a emotividade e as demais formas sensíveis de conduta humana, gerando especialistas sem espírito e sensualistas sem coração, nulidades que imaginam ter atingido um nível de civilização nunca antes alcançado (A Ética Protestante e o Espírito do Capitalismo).
Mais recentemente, também
Habermas, ao abordar a Modernidade, criticou a ação racional com relação a fins ou razão instrumental. Todavia, ao contrário de Weber, que era pessimista quanto ao futuro da Humanidade, Habermas mantém sua crença no projeto moderno e no crescente desenvolvimento da razão como base para a emancipação humana.



FONTES ( REFERENCIAS ):

Indústria Cultural: http://bit.ly/gSdJiI

Razão Instrumental: http://bit.ly/JcGGqq

sábado, 28 de abril de 2012

Câmara aprova 44 mil cargos de professor para instituições federais

De acordo com a Agência Câmara de notícias, o relator, deputado Vicente Cândido (PT-SP), recomendou a aprovação da proposta, mas considerou irregulares duas emendas aprovadas pela Comissão de Educação e Cultura. Uma delas previa limitações à autonomia do Colégio Pedro II, no Rio de Janeiro, que é equiparado pela proposta aos institutos federais quanto à autonomia e gestão de pessoal. O relator considerou que a emenda tornaria inócua a equiparação proposta.

A outra emenda, que havia sido rejeitada pela Comissão de Trabalho, de Administração e Serviço Público, foi considerada inconstitucional pelo relator. “Ela insiste na contratação de pessoas sem qualquer exigência de concurso público ou vínculo com a administração para assumir cargos de direção ou função gratificada”, explicou.

O presidente da CCJ, deputado Ricardo Berzoini (PT-SP), frisou que a inclusão da proposta na pauta de votação foi pedida por deputados ligados à Educação, e deve ajudar os institutos a reorganizarem e expandirem sua atuação.

No total, serão criados:
- 19.569 cargos de professor de nível superior;
- 24.306 cargos de professor do ensino básico, técnico e tecnológico;
- 27.714 cargos de técnico-administrativo;
- um cargo de direção CD-1;
- 499 cargos de direção CD-2;
- 285 cargos de direção CD-3;
- 823 cargos de direção CD-4;
- 1.315 funções gratificadas FG-1;
- 2.414 funções gratificadas FG-2; e
- 252 funções gratificadas FG-3.

Também serão contemplados com os novos cargos e funções o Instituto Nacional de Educação de Surdos, o Instituto Benjamim Constant, os colégios de aplicação vinculados às universidades e escolas técnicas federais e o Colégio Pedro II.

Funções gratificadas Poderão ser nomeados para cargo de direção ou designados para função gratificada servidores públicos federais não pertencentes ao quadro permanente da instituição de ensino, respeitado o limite de 10% do total dos cargos e funções de cada instituição.

De acordo com o projeto, os novos servidores assumirão os cargos de forma gradativa entre 2012 e 2014. Em 2012, serão providos 26.690 cargos, com impacto orçamentário estimado em R$ 877 milhões. A previsão de gastos com as contratações e nomeações em 2013 e 2014 é de R$ 1,8 bilhão por ano.

Cargos extintos

Como contrapartida à criação de novos cargos e funções, serão extintos, nas universidades e escolas técnicas, 2.571 cargos de técnico-administrativo; 772 funções gratificadas FG-6; 1.032 funções gratificadas FG-7; 195 funções gratificadas FG-8; e 64 funções gratificadas FG-9. O Ministério da Educação deverá publicar, no prazo de 90 dias após a entrada em vigor da lei, a relação, por instituição de ensino, dos cargos e funções gratificadas extintas.

Funções de coordenação

A proposta institui ainda a função comissionada de coordenação de curso (FCC), a ser exercida exclusivamente por servidores que desempenhem atividade de coordenação acadêmica de cursos técnicos, tecnológicos, de graduação e de pós-graduação stricto sensu. Só poderão ser designados para essas funções comissionadas titulares de cargos da carreira do magistério superior e professores do magistério do ensino básico, técnico e tecnológico.

Fonte: Universia Brasil

Como usar o Word para se organizar em um trabalho

Por meio de ferramentas em seu computador é possível organizar as ideias e argumentos e escrever um trabalho ou redação de forma eficaz e objetiva. Confira 3 dicas que vão te ajudar

O programa Microsoft Office Word é uma ferramenta disponível na maioria dos computadores e pode ser manuseado facilmente. Grande parte das pessoas o utiliza para redigir textos e redações, porém os acessórios disponíveis são muito variados e podem ser aproveitados para outros objetivos além dos textos.


Confira três passos de como usar o Word para fazer trabalhos e redações:

Como usar o Word em trabalhos escolares: 1) Caixas de texto

Um dos momentos mais difíceis quando escrevemos a redação é o começo. Organizar e alinhar todas as ideias e argumentos pode se transformar em uma tarefa exaustiva e frustrante. Com a ferramenta “caixa de texto” disponível no Word, você consegue dispor cada ideia em uma caixa separada e depois organizá-las. Imagine a página do Word que você abriu como um depósito. Coloque todos os seus argumentos, informações e ideias em caixas de texto separadas, sem se preocupar com a ordem ou disposição.


Como usar o Word em trabalhos escolares: 2) Como criar caixas de texto

Para facilitar seu trabalho, coloque a página do Word no formato “paisagem”. Você faz isso clicando em “Arquivo” no canto superior esquerdo, depois em “Configurar página”. Uma janela de configuração vai ser aberta, clique na opção “Paisagem”, para que a página fique deitada e você tenha mais facilidade em visualizar e organizar as caixas de texto. Para criar a caixa de texto é muito fácil. Basta clicar em “Inserir” e selecionar a opção “Caixa de texto”. Seu cursor (a setinha do mouse) irá assumir a forma de uma cruz. É só clicar com o botão esquerdo do mouse e criar a caixa do tamanho que você preferir. Crie algumas caixas e vá escrevendo ideias e argumentos em cada uma, de maneira aleatória, sem se preocupar com a ordem ou cronologia.


Como usar o Word em trabalhos escolares: 3) Organização

Uma vez que todas as suas ideias foram coladas em caixas de texto individuais, você pode começar a organizá-las. Identifique quais são os principais elementos que irão fazer parte de seu trabalho ou redação e separe-os no lado esquerdo da página. Ao lado de cada caixa principal você pode colocar ideias paralelas ou complementares que irão ajudá-lo a construir a estrutura do texto. Você também pode usar cores para organizar suas caixas de textos. Cada cor com um significado específico, que podem ser colocadas nos contornos ou na cor de fundo da caixa, ou até mesmo para marcar trechos das frases que você achar importantes.

Fonte: Universia Brasil

10 melhores aplicativos para educação

Confira os 10 melhores aplicativos para professores e estudantes:

Melhores aplicativos para educação: 1) Edmodo

Aplicativo gratuito que facilita a interação e conexão entre educadores e alunos. É uma ótima ferramenta para estudantes do ensino médio e pode ser usado em Iphone, Ipod e Ipad. Ele envie recados, trabalhos, confere mensagens e eventos quando os alunos estão fora da sala de aula. Professores podem usá-lo para manter alertas de última hora para os alunos. Armazena notas e tabelas.


Melhores aplicativos para educação: 2) Frog Dissection

O aplicativo é uma ferramenta que permite o ensino da dissecação em sapos. É útil para alunos que estão aprendendo sobre os órgãos e os sistemas do corpo. É ótimo para as áreas de biologia e ciências, e pode ser bem aproveitado por meio do Ipad. Disponibiliza instruções vocais passo a passo em inglês.


Melhores aplicativos para educação: 3) Grammar Up HD

Esse aplicativo é ótimo para professores de inglês e estudantes que desejam aprimorar seus conhecimentos na língua inglesa. É um quiz de múltipla escolha com mais de 1.800 palavras em 20 categorias. É compatível para Ipads.


Melhores aplicativos para educação: 4) History: Maps of World

Disponibiliza diferentes mapas em alta resolução de várias partes do mundo de diversos períodos da história. É gratuito e pode ser usado em aulas de história e geografia. Compatível com Iphone, Ipad e Ipod.


Melhores aplicativos para educação: 5) iStudiez Pro

Organiza os cronogramas das aulas, mantém o controle de trabalhos que devem ser entregues, faz listas de tarefas diárias. É ótimo para estudantes do ensino médio e pode ser usado em Iphone e Ipad.


Melhores aplicativos para educação: 6) Monster Anatomy – Lower Limb

Pode ser chamado de atlas da radiologia, com mais de 360 imagens em três planos anatômicos diferentes dos membros inferiores do corpo. As imagens são em 3D permitindo a interação e escolha do local específico a ser analisado. Há cinco categorias diferentes disponíveis: ossos, articulações, músculos, vasos sanguíneos e nervos. É ótimo para aulas de biologia e pode ser usado em Ipod, Iphone e Ipad.


Melhores aplicativos para educação: 7) Motion Math

Jogo em 3D que simula a jornada de uma estrela de volta para o espaço. Para acertar é necessário mover as frações para os locais corretos na escala de números. É ótimo para o ensino e prática da matemática e pode ser usado em Iphone, Ipad e Ipod. Três níveis estão disponíveis, com atividades de dificuldade fácil, média e expert.


Melhores aplicativos para educação: 8) Professor Garfield Cyberbullying

Transmite lições e mensagens anti-bullying com estratégias para lidar com esse tipo de situação. Explica o significado do cyber bullying, ensina o reconhecimento de diferentes tipos de bullying e disponibiliza diversas estratégias para enfrentar esse problema. É gratuito e pode ser usado no Ipad por estudantes do ensino fundamental.


Melhores aplicativos para educação: 9) Proloquo2go

Aplicativo que promete revolucionar a educação especial. Disponibiliza uma biblioteca com grande acervo de imagens para pessoas que têm dificuldades na fala. Recomendado para pessoas com autismo, paralisia cerebral, síndrome de down e outros problemas de desenvolvimento. É compatível com Iphone, Ipad e Ipod.


Melhores aplicativos para educação: 10) The Elements: A Visual Exploration

Ótimo para o ensino e aprendizagem da tabela periódica. Escolha qualquer elemento e veja em 3D imagens de diferentes objetos feitos a partir dessa substância. Ótimo para aulas de química e ciências. Pode ser usado no Ipad. É disponível em francês, alemão, inglês e japonês.

Fonte: Universia Brasil

A tecnologia na escola e o ensino de História.

Com o decorrer dos avanços científico - tecnológicos vivemos hoje no século XXI, uma realidade diferente em nosso cotidiano, em que a tecnologia se faz presente de diversas maneiras e com múltiplas utilidades. Levemos esse pensamento para a escola, para que possamos perceber o que modificou tecnologicamente nos últimos 30 anos; perceberemos que houve mudança como a inserção de computadores, máquinas xerocopiadoras, aparelhos audiovisuais, entre outros. Mas os métodos de ensino e a didática aplicada foram pouco influenciados por essa mudança, em que muitas vezes o corpo docente permanece tendo como único recurso didático a lousa e o giz por diversos motivos, podendo ser a falta de meios para utilizar outros recursos na unidade escolar; ou a própria falta de conhecimento por parte do educador, de outros recursos didáticos e de como aplicá-los em seu auxilio. Entretanto, nos deparamos com o cenário social que a maioria dos jovens e crianças possui acesso e habilidade com os recursos tecnológicos, o principal deles é a internet. Tem se hoje um aluno que possui um conhecimento, que nem seja mínimo sobre essas tecnologias, pois os aplicativos como jogos virtuais e Youtube são diversão para eles, mesmo porque a acessibilidade a essa tecnologia é facilitada pelo aumento dos estabelecimentos de Lan House’s. Então pensamos na realidade do aluno e o conhecimento dele trazido da sociedade; comparamos agora com o método tradicional dos recursos didáticos. Chegaremos à conclusão que aulas aplicadas por vezes podem não ser interessantes a esses alunos, os recursos usados sejam insuficientes para captar a atenção e envolve-los com o conteúdo das aulas, afastando a aderência do aluno no objetivo a ser alcançado pela competência docente que é atribuir o conhecimento em situações concretas para que possa ser utilizado fora dela. Temos que utilizar os benefícios e as facilidades trazidas pela tecnologia e assimilá-los como recurso de trabalho o inteirando como currículo oculto, através da interação e mediação, explanando as representações sociais e princípios metodológicos de pesquisa em sala de aula, fazendo do ensino de História uma disciplina formadora da cidadania e da moral. Assim, usando esses recursos também com um elo entre o cotidiano social dos alunos e a vida escolar. Trazendo um pouco da realidade do aluno para a sala de aula, com o intuito de cativar o interesse e proporcionar o desenvolvimento escolar do aluno. Com essa aproximação o aluno poderá perceber que a História pode partir do seu cotidiano, que ele faz parte dela aprendendo a quebrar a visão positivista, compreendendo que a História não se trata de uma coleção de datas e grandes personagens, mas que nasce através da ação humana, valorizando a investigação do passado e permitindo a crítica do mesmo devido às inquietações do presente, que o ensino da disciplina de História é favorável para a construção de uma sociedade crítica e construtiva, concedendo ao educador o papel de transferir e fixar as identidades através dos métodos pedagógicos e didáticos, abordando a noção de cidadania, deveres e direitos, fazendo da escola um ambiente de construção de identidades sociais.
Fonte:A servico de Clio UNG

Referências bibliográficas:
BITTENCOURT, Circe Maria F. Ensino de História: fundamentos e métodos. São Paulo, Cortez, 2005.

KARNAL, Leandro (org). História na sala de aula: conceitos, práticas e propostas. São Paulo, Contexto, 2003.

Marcilene Lúcia da Silva, aluna do 6º Semestre de História.

sexta-feira, 27 de abril de 2012

Não basta entupir de recursos tecnológicos materiais se não houver metodologia de trabalho e projeto pedagógico.

Tecnologia na Educação

O século XXI está sendo marcado pelo aceleramento da tecnologia eletrônica, com atenção especial para a informática, o computador e a Internet.
Atualmente, o meio em que vivemos está permeado pelo uso de técnicas e recursos tecnológicos, fazendo do computador uma ferramenta que vem auxiliar o processo ensino/aprendizagem nas questões do cotidiano trazidas até a sala de aula. É muito importante o compromisso do docente e a escola deve impor-se de questionar e discutir os aspectos da informática dentro da evolução da sociedade juntando nesse processo as transformações às vezes não percebíveis.
Os meios de comunicação são verdadeiras “extensões do homem”, devemos usa-los desde a infância num sentido construtivo. Desde o pré-escolar até o 2º grau, a matéria da comunicação e expressão deveria receber uma ênfase maior, promovendo o crescimento integral das pessoas de todas as classes sociais adotando para tanto varias formas de comunicação, tais como as alternativas, participatória, militante, popular, de resistência e por que não a folclórica ou tradicional. Através das relações diárias, o ser universal (o homem) pensa, sente e age a todo instante através das relações sociais de que fazem parte. É preciso haver uma educação voltada para a cidadania. As pessoas agem a partir de uma relação de trocas culturais, modificam a si mesmas, aos outros e à natureza. Interagem o tempo todo.
No mundo inteiro o rádio e a TV e mais recentemente os computadores passaram a formar parte da bagagem instrumental da chamada Tecnologia Educativa. O desafio da escola hoje é preparar as crianças para enfrentarem o mundo do trabalho. Mesmo antes de chegarem a escola, as crianças recebem informações em suas casas. O educador não pode se neutralizar diante da forte influência lançada pela mídia, é necessário cuidado. Afinal, informação não é sinônimo de conhecimento.
É importante que educador e educando aprendam a selecionar as informações apropriadas, verificando e identificando suas proveniências, quem as criou, divulgou-as e qual a intenção das mesmas. Informação ou consumismo?
Entretanto, torna-se necessário relacionar teoria e prática para que possamos perceber nos mais diversos meios das tecnologias a importância de avançarmos enquanto educadores e educandos. Dessa forma, o uso da tecnologia vem proporcionar a todos uma nova forma de pensar e de transformar diante desse novo mundo globalizado.

Fonte: Meu artigo

Por: Karen Chaiane Dalapossa

terça-feira, 24 de abril de 2012

Self-service mirim

Objetivos - Desenvolver hábitos nutritivos saudáveis.
- Ter autonomia de escolha da merenda.

Materiais necessários Talheres, pratos, travessas, copos e guardanapos.

Desenvolvimento
Ao implantar o self-service, é interessante ter informações sobre hábitos e preferências das crianças, as condições de saúde (se há carência de vitaminas ou proteínas) e os indicadores de crescimento e desenvolvimento. Tudo isso pode ser obtido com a família. Promova a construção de conhecimentos relacionados à cultura alimentar, por meio de um projeto que envolva toda a escola. Depois, são necessárias algumas providências de responsabilidade dos gestores, como a aquisição dos utensílios. Para que o sistema dê certo, é essencial o envolvimento de toda a equipe.

1ª etapa
Comece cuidando da infra-estrutura. O espaço físico em que as refeições serão feitas deve ser bonito, saudável e acolhedor. Organize as mesas em que a comida será disposta de forma que mesmo os menores consigam se servir sozinhos. Exceção feita aos bebês, que deverão ser alimentados pelos adultos. Ofereça instrumentos apropriados à idade da turma: a partir dos 2 anos, disponha todos os utensílios de mesa necessários. Mantenha mesas com quatro lugares para facilitar a circulação.

2ª etapa
Garanta que os itens servidos no cardápio sejam frescos, saudáveis e diversificados, contemplando tudo que é necessário ter na merenda. Se possível, tenha a orientação de uma nutricionista. Sugira que a criança se sirva de um pouquinho de algum alimento a que ela tenha resistência, caracterizando esse ato como um desafio. Mas lembre-se de que todos têm o direito de não gostar de uma coisa e não comê-la.

3ª etapa
Na hora da refeição, solicite ajuda da turma para organizar as mesas e colaborar com a higienização. Observe o ritmo e o jeito de comer da garotada e com quem cada um gosta de partilhar esse momento. Estimule a convivência à mesa, com o aprendizado de normas e socialização. Mesmo estando sempre por perto, evite o olhar controlador. Enquanto a turma come não dê bronca e, se preciso, refaça os combinados antes ou após a hora do recreio.

Avaliação
Registre as considerações importantes sobre cada um (se comeu muito depressa, se mastiga suficientemente, se rejeita sempre algum prato ou briga com os colegas à mesa etc.). Caso perceba dificuldades individuais, discuta com o coordenador pedagógico, o auxiliar de saúde e a família e faça intervenções particulares.
Elza Corsi de Oliveira
Nutricionista e técnica formadora do Instituto Avisa Lá, em São Paulo.

 

Congresso de tecnologia na educação receberá projetos

A Faculdade do Serviço Nacional de Aprendizagem Comercial (Senac) receberá a partir desta segunda-feira (26), as inscrições para estudantes, pesquisadores, professores, técnicos, entre outros profissionais, que querem apresentar trabalhos durante o Congresso Internacional de tecnologia na Educação 2012. O congresso será realizado entre os dias 2 e 6 de setembro, no Centro de Convenções de Pernambuco.

Os projetos poderão ser inscritos até o dia 13 de maio, através da página eletrônica do evento. Os trabalhos que forem selecionados serão apresentados no Espaço Ciência. Os temas que os projetos devem abordar são os seguintes: educação profissional, inclusiva, superior, da informação e comunicação, formal e informal, de jovens e adultos ou temas contemporâneos na educação.

Até dois projetos poderão ser inscritos por participante, na situação de autor. Depois das inscrições, os trabalhos aprovados serão divulgados na página eletrônica do congresso, a partir do dia 6 de julho. Na manhã do dia 4 de setembro, serão realizadas as apresentações dos projetos.
Fonte:Leia Já

Sony vai lançar óculos que exibem legendas de filmes

 

Dispositivo é voltado para pessoas com deficiência auditiva e visual, além de estrangeiros. Produto deve chegar ao mercado em 2013
20 de Abril de 2012 | 00:04h
Segundo informações do site Slash Gear, a Sony tem planos de lançar óculos especiais que exibem legendas dos filmes diretamente para os usuários. Em parceria com a franquia de cinemas norte-americana Real Entertainment, a previsão é que o aparelho comece a ser usado nas salas da rede de cinemas a partir de 2013.

O projeto, provisioriamente intitulado como Entertainment Access Technology, estava em produção há cerca de um ano desde que foi anunciado, em outubro de 2011. O uso do dispositivo é voltado para pessoas com deficiência auditiva que precisam ler os diálogos, mas pode ser usado também por estrangeiros. A legenda aparece no respectivo idioma durante o filme, sem prejudicar os outros espectadores.

Além disso, a empresa diz que trabalha em uma versão dos óculos com fones de ouvido. O objetivo, neste caso, é atingir pessoas com deficiência visual e apresentar uma descrição em áudio dos filmes. Haverá suporte para tecnologia 3D em ambos os modelos e o texto exibido nas lentes poderá ser ajustado conforme as preferências do usuário.

A Sony afirma que as lentes do óculos pesam menos de 3 gramas e são capazes de programar legendas em até seis idiomas diferentes. Esse número deve aumentar com o início das vendas, que ainda não foi anunciado pela companhia.

Fonte: Olhar digital

O I Encontro Internacional de Educação e Tecnologia Educacional

O I Encontro Internacional de Educação e Tecnologia Educacional, promovido pela Fundação Bradesco em 24.6.2008, reuniu especialistas da Coréia do Sul, Índia, Itália e Japão que apresentaram o contexto educacional, os indicadores de performance e as melhores práticas de aplicação da tecnologia na educação em seu respectivos países. Essa comparação de experiências registradas em diferentes culturas permite identificar fatores comuns de sucesso e analisar a replicabilidade das práticas que se destacam, além de estimular uma reflexão profunda sobre a situação brasileira nesse campo. Breve currículo dos Palestrantes Kwanyoung Kim, especialista em tecnologias de informação e comunicação, representa o KERIS, órgão do governo sul-coreano dedicado à tecnologia aplicada à educação. A Fundação Bradesco e o KERIS assinaram um protocolo de intenção para o desenvolvimento de projetos para a melhoria do processo de ensino aprendizagem, baseados em games educacionias, mobilidade e ambientes virtuais, tanto no Brasil como na Coréia. Masao Ishihara está fortemente ligado à introdução de ferramentas de base construcionistas no ensino japonês. Ele fundou as empresas Learning Systems e Crefus Corporation, que produzem material de treinamento para formação de professores e aplicação da robótica no ensino de ciências na educação básica. Paula de Waal é a Gestora de e-Learning da Faculdade de Educação da Universidade de Pádua, na Itália, onde dirige o curso de licenciatura a distância para professores e colabora em diversos projetos nacionais a distância para grande números de participantes. A Fundação Bradesco e as Universidades de Pádua e de Leicester estão criando um programa conjunto de formação de professores e pesquisa de ambientes virtuais na aprendizagem. Sonia Handa é a Diretora para Alianças Estratégicas da Educomp, empresa indiana que produz material pedagógico fortemente centrado em soluções inovadoras que estão sendo amplamente adotadas em seu país e cuja replicabilidade no Brasil está sendo estudada em conjunto com a Fundação Bradesco. Fonte:
Departamento de Tecnologia Educacional

segunda-feira, 23 de abril de 2012

A Educação brasileira está parada, diz especialista

Queremos que os alunos sejam felizes, mas também sejam sábios." Esta é a filosofia colocada em prática pelo mestre em Ciências da Educação pela Faculdade de Psicologia e Ciências da Educação da Universidade do Porto, José Francisco Pacheco, há 37 anos, quando instituiu a Escola da Ponte, em Portugal. Na sexta-feira, ele esteve na USCS (Universidade Municipal de São Caetano do Sul) e palestrou para estudantes e professores. Em entrevista ao Diário, o considerado peregrino da Educação falou sobre o projeto inovador que serve de vitrine para o mundial e comentou sobre processo educacional do País. A autonomia dos estudantes é o que move a Escola da Ponte, lugar sem salas de aula, sem divisão dos alunos por séries ou turmas, sem diretor e sem provas. As relações de ensino são horizontalizadas - ou seja, hierarquias e cargos têm pouco significado - e a comunidade é quem gere a instituição de ensino. Engana-se quem acredita que os resultados demoram a aparecer. "Os alunos aprendem muito mais rápido", explica Pacheco. O conceito de escola livre se difundiu pelo mundo e pelo Brasil. Segundo Pacheco, pelo menos 1.000 instituições de ensino seguem esse modelo no mundo, cerca de cem no Brasil. "Não há réplicas, mas diferentes modos de se fazer uma Educação melhor", observa. Para o educador, é inútil copiar o sistema adotado em Portugal, já que o projeto depende do lugar em que a unidade está inserida e das pessoas que participam. Em São Paulo, o professor cita dois exemplos de escolas cujos conceitos se baseiam nos adotados na Ponte, o Projeto Âncora, de Cotia, e a Escola Municipal Amorim Lima, no bairro Butantã, na Capital. Apesar de garantir que não tem o desejo de ver a Escola da Ponte multiplicada, Pacheco afirma que as políticas públicas voltadas à Educação precisam mudar no Brasil. Segundo ele, enquanto os gestores públicos não compreenderem a necessidade de mudança, a ideia de escola livre continuará a ser exceção. "A Educação brasileira está parada em um modelo profundamente errado. Por mais dinheiro que se invista, se não mexer no modelo, nada muda", ressalta. Entre as mudanças sugeridas, destaque para a formação dos professores e a gestão das escolas. Modernização Para o especialista, conceitos arcaicos fazem com que aluno continue vendo a escola como ambiente chato, e o professor tem dificuldade para ensinar. Isso acontece, segundo Pacheco, porque a instituição de ensino não acompanhou a mudança vivenciada pela sociedade. Hoje as crianças estão na era digital e o ritual de ensino das escolas não mudou, na avaliação do educador. Outro problema é o distanciamento observado entre escola e comunidade. De acordo com o educador, as famílias estão em crise profunda. "A Escola da Ponte é da rede pública e dirigida pelas famílias, mas é a única do mundo, infelizmente." No entanto, nem sempre foi assim. Demorou até que os pais começassem a participar da vida escolar e, segundo Pacheco, esse processo se deu quando percebeu-se que o espaço público vive da contribuição da família. O professor vê melhorias no sistema educacional brasileiro. Ele cita o programa Mais Educação, do governo federal, como excelente proposta. Criado em 2008, o projeto aumenta o tempo de permanência nas escolas públicas por meio de atividades optativas, Na região, Diadema implantou o programa em 2009 e beneficia 6.000 crianças de 6, 7 e 8 anos que passaram a ficar até oito horas na escola.
Fonte: http://bit.ly/JMQq8C

domingo, 22 de abril de 2012

Prioridade para educação - OPINIÃO

A presidente Dilma Rousseff, em mais uma viagem internacional, foi aos Estados Unidos na semana passada, para tratar, entre outros assuntos, de questões relacionadas ao ensino superior. Visitou Harvard, a mais importante universidade do mundo, e o mítico Instituto de Tecnologia de Massachusetts (MIT), na companhia do ministro da Educação, Aloizio Mercadante, para apresentar e discutir o programa Ciência Sem Fronteira – projeto que pretende enviar 100 mil brasileiros para estudar em universidades estrangeiras. Assinou convênios de cooperação, ampliou o número de bolsistas e mostrou preocupação com a formação acadêmica, principalmente na área de ciência e tecnologia. A formação dos estudantes nessas áreas estratégicas é uma das pedras no sapato dos últimos governos. Já faz tempo que o Brasil naufraga nas avaliações de estudantes em ciência e matemática, em comparação com as nações mais desenvolvidas. Portanto, metas como o aperfeiçoamento nas melhores universidades dos Estados Unidos e da Europa, por mais meritórias que sejam, continuam a privilegiar a ponta superior do sistema de ensino. Ou seja, embora sejam valiosas para a qualificação de alunos e para alavancar o desenvolvimento nacional, mas não terão o condão de resolver o mais grave problema estrutural da educação brasileira, que se situa na base do sistema – no crucial período que vai das creches ao ensino médio. Para uma nação que pretende desempenhar um papel destacado no cenário mundial, o Brasil ainda engatinha nas questões relevantes para reduzir a perversa desigualdade educacional (aliás, a raiz de todas as outras). A formação deficiente de professores, os baixos salários, a falta de estrutura das escolas, o investimento pífio em pesquisa, a resistência às avaliações e às premiações ao mérito – todos esses fatores prejudicam o alívio no gargalo de mão de obra qualificada, que as empresas já enxergam hoje como sendo o grande entrave para o desenvolvimento econômico do país. A partir do programa Ciência Sem Fronteira, esperamos que a preocupação com a qualidade de ensino volte a permear as discussões e a educação se torne novamente prioridade entre as várias instâncias do poder público. E não é pedir demais. É importante que os alunos saiam do ensino básico sabendo ler e escrever perfeitamente e fazendo as operações elementares sem dificuldades. Que tenhamos um ensino médio forte, utilizando as novas ferramentas didáticas que impulsionem o gosto dos jovens pela ciência e tecnologia. E que o poder público invista em pesquisa nessas áreas para que possamos formar talentos aqui, sem precisar ir ou buscá-los fora de nossos limites. * Luiz Gonzaga Bertelli é presidente executivo do Centro de Integração Empresa-Escola (CIEE), da Academia Paulista de História (APH) e diretor da Fiesp.
Autor: Luiz Gonzaga Bertelli *
Fonte: http://bit.ly/JGrxA0
* Luiz Gonzaga Bertelli é presidente executivo do Centro de Integração Empresa-Escola (CIEE), da Academia Paulista de História (APH) e diretor da Fiesp.

sábado, 14 de abril de 2012

Educar Educador 2012


Com o tema "Família, Sociedade e Escola: onde pretendemos chegar?", evento reunirá educadores para discutir os principais temas da educação


De 16 a 19 de maio, será realizada a 19ª edição da maior feira sobre educação da América Latina, a Educar Educador 2012, em São Paulo. O evento reunirá educadores brasileiros e internacionais para discutir os principais temas da educação. A equipe da revista Educação também estará presente no encontro. A editora Beatriz Rey apresentará o talk show com o sociólogo Simon Schwartzman sobre o impacto dos rankings e dos índices de avaliação na gestão da instituição de ensino. Camila Ploennes, subeditora de Educação, conduzirá um talk show sobre o tema desafios do relacionamento entre professor e aluno, escola e família, com o psiquiatra Içami Tiba.

Este ano, o tema central do evento é "Família, Sociedade e Escola: onde pretendemos chegar?", com o objetivo de discutir o papel de cada uma destas entidades dentro da formação educacional e do desenvolvimento humano.
Serviço: 19ª Educar Educador - Congressos e feira internacional de educação
Data: 16 a 19 de maio de 2012
Local: Local: Centro de Exposições do Imigrante - Rodovia dos Imigrantes, KM 1,5 - São Paulo
Inscrições: http://www.futuroeventos.com.br/educar/congresso-educador/inscricoes/
16 de maio, quarta-feira, das 18h às 19h30Como superar os desafios do relacionamento professor x aluno e escola x família, nos tempos atuais
Içami TibaApresentação: Camila Ploennes
Educador - Talk Show
19 de maio, sábado, das 8h30 às 10hO impacto dos rankings e dos índices de avaliação na gestão da instituição de ensino
Simon SchwartzmanApresentação: Beatriz Rey
Management - Talk Show

A programação completa da Educar Educador 2012 pode ser vista no link http://www.futuroeventos.com.br/educar/wp-content/themes/twentyeleven/programacao.html

Fonte:Revista Educação
 
Água: uso consciente x desperdício
 
 
 
Planeta Sustentável
Ajude a turma a perceber o quanto a água é importante e como estamos desperdiçando este recurso indevidamente em casa ou na escola

Objetivos
- Levar a turma a compreender que a água é um recurso escasso no planeta e que o uso irresponsável desse recurso pode prejudicar a sobrevivência dos seres vivos.
Crianças brincando com água
Conteúdos
- Água: usos, economia e desperdício;
- Natureza e sociedade.

Tempo estimado
De três dias a uma semana
Anos
Pré-escola (4 e 5 anos)

Material necessário
Cartolina ou papel craft para a confecção de cartazes, copos plásticos pequenos, cola e recortes de jornais e revistas sobre economia e desperdício de água.

Introdução
É difícil encontrar uma criança que não goste de brincar com água, seja na piscina, no mar, no rio ou até no quintal de casa. Pode ser que algumas briguem para entrar no banho – mas só até elas perceberem que brincar dentro no chuveiro também pode ser uma delícia. Mas aí mora um grande problema: a água não é brinquedo e não pode ser desperdiçada. Cerca de 97% da água que existe no planeta é salgada. Do restante, 2% está congelada e somente 1% encontra-se disponível para nada menos que 7 bilhões de pessoas, população atual da Terra. O resultado desse cenário é que nem todo mundo tem acesso à água. Em regiões da África e do Oriente Médio, há quem não encontre água potável e tenha de recorrer à compra em locais distantes de onde moram.

Por conta da Bacia Amazônica e do Pantanal, o Brasil conta com grandes reservas de água doce. Esse fato costuma provocar, no inconsciente coletivo, uma falsa impressão de que o recurso é inesgotável. E o povo brasileiro acaba figurando entre os que mais gastam e desperdiçam água no mundo. Infelizmente, muita gente ainda lava as calçadas com mangueiras que não controlam a saída de água – conduta que, em algumas cidades, como São Paulo, é proibida e passível de multa. Isso, sem contar os banhos demorados: 15 minutos com o chuveiro elétrico ligado consomem, em média, 45 litros de água.
A escassez de água ao redor do planeta indica que a preservação do recurso deve ser praticada e disseminada em todos os países, independentemente da reserva que possuem. Os próximos 50 anos serão decisivos, pois as projeções apontam que, nesse prazo, metade da população mundial conviverá com a falta de água caso nenhuma providência seja tomada. Portanto, hoje, mais do que nunca, toda criança deve aprender, desde cedo, a importância da preservação desse recurso natural indispensável à vida. Nesta sequência de atividades, o consumo consciente será abordado com base na observação da quantidade de água usada em casa e na escola.

Desenvolvimento

1ª etapa
Esse é o momento de mostrar às crianças a importância do tema. Pode-se propor, de início, a seguinte questão: “quais atividades domésticas vocês conhecem que precisam de água?” – independentemente de ser tratada, filtrada ou mineral. Conforme as sugestões surgirem, anote-as em cartazes de papel craft ou reserve algumas revistas para que as crianças procurem imagens das ações e colem nos cartazes. Provavelmente a lista conterá itens como lavagem de roupa, de louça e de mãos, banho e escovação de dentes. Como o uso doméstico não varia muito (ao menos em áreas urbanas), conversar sobre essas atividades ajudará a turma a perceber que as famílias utilizam a água de modo semelhante. Caso surja alguma colocação sobre o preparo de alimentos, pergunte às crianças quanto de água elas acham que se usa com essa finalidade. Esse dado poderá ser retomado na terceira aula da sequência.

2ª etapa
Depois de refletir sobre o consumo de água em casa, é importante que as crianças pensem e conversem também sobre o uso do recurso na escola. Para isso, reserve um momento da aula para levar a turma até uma pia de uso comum. Lá, peça que cada um lave as mãos com apenas 200 ml de água, medida correspondente a um copo de plástico de tamanho pequeno. Oriente-os a não desperdiçar, pois não será permitido emprestar a água de um colega, caso alguém fique sem. Ao final da atividade, pergunte a eles como foi a experiência. É fácil lavar as mãos com essa quantidade de água? Deu para retirar a espuma do sabonete? As mãos ficaram realmente limpas? Depois que os alunos fizerem suas colocações, conte a eles que, em muitos locais do mundo (inclusive do Brasil), essa é a quantidade de água disponível para uma semana inteira – e não apenas para lavar as mãos, mas para todas as ações cotidianas.

3ª etapa
Convide as crianças a acompanhar a limpeza da escola e a produção de alimentos na cozinha para verificar a quantidade de água utilizada nessas ações (combine previamente com os funcionários de apoio o melhor momento para realizar a atividade). Em relação à limpeza, a quantificação do volume pode ser feita, por exemplo, a partir da contagem de baldes com água que foram usados – se possível, baldes cuja capacidade em litros seja conhecida. Já na cozinha, as crianças podem acompanhar o cozimento de alimentos como arroz e feijão e conhecer, com a ajuda da merendeira, a quantidade de água usada no processo. Ao voltar para a sala de aula, pergunte à turma se foram encontradas situações em que a água parecia ser desperdiçada. Se sim, quais foram essas situações? Questione ainda se as crianças viram algum exemplo de economia e de bom uso do recurso. A partir disso, você pode propor dois tipos de atividade:
- Pedir que a turma faça dois desenhos, um deles representando o desperdício e o outro mostrando como podemos economizar água.
- Distribuir imagens de jornais e revistas que mostrem desperdício e economia de água (as imagens devem estar misturadas) e pedir que as crianças separem o material em dois grupos, de acordo com o bom e o mau uso do recurso. Ao final da seleção, a turma pode colar as imagens em cartolinas separadas.

Avaliação
Verifique se a turma compreendeu que certas atividades humanas provocam o desperdício da água e que essa perda deve ser evitada. Você pode fazer essa verificação observando as falas de cada criança ao longo das conversas sobre o tema, analisando o material produzido na última aula e até mesmo acompanhando possíveis mudanças no comportamento dos pequenos em relação ao consumo de água, como fechar a torneira ao escovar os dentes, não deixar a água correr à toa ao lavar as mãos e corrigir uns aos outros caso presenciem algum tipo de desperdício.


Fonte:http://bit.ly/Gzrxfb

O que Podcast ?

Podcast é uma forma de publicação de programas de áudio pela Internet que permite aos utilizadores acompanhar a sua atualização. A palavra podcasting é uma junção de iPod – um aparelho que toca arquivos digitais em MP3 – e broadcasting, transmissão de rádio ou tevê. Assim, podcasts são arquivos de áudio que podem ser acessados pela Internet.”
Resumindo, um podcast é uma espécie de “programa de rádio” que você grava em seu MP3 player ou ouve no próprio computador.

Fonte: Wikipédia

terça-feira, 10 de abril de 2012

Quais os melhores caminhos para diminuir a homofobia nas escolas?

A homofobia continua presente nas escolas brasileiras e ao redor do mundo.

As salas de aula são alguns dos ambientes mais nocivos à saúde mental de homossexuais. Na infância, por inocência e com base na educação familiar, a grande maioria costuma apontar e excluir colegas homossexuais ou que tenham um comportamento diferente do que foi educado como “normal”. Na adolescência, a exclusão continua forte, podendo resultar de agressões físicas e verbais.
Os números assustadores da homofobia nas escolas brasileiras
Uma reportagem especial da Agência Brasil traz resultados de um estudo que questionou a opinião dos alunos do Distrito Federal sobre a existência de colegas homossexuais. De 10 mil estudantes, 2.780 reprovam a presença de colegas homossexuais na sala de aula, sendo que o grupo que mais rejeita homossexuais é formado por estudantes com menos de 11 anos – 50% desse grupo rejeita a existência de colegas homossexuais.

De acordo com outra pesquisa, realizada pela Faculdade de Economia, Administração e Contabilidade da Universidade de São Paulo (FEA-USP) em diversas unidades de ensino de todo o Brasil, aponta que na escola pública cerca de 87% da comunidade – entre alunos, pais, professores ou servidores – têm algum tipo de preconceito contra colegas homossexuais, bissexuais e travestis.
A Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) e o carioca Grupo Arco-Íris lançaram este mês dois curtas onde o tema central é a homofobia nas escolas, produzidos por uma oficina de jovens LGBT“. O curta “Novamente” coloca dois casais no foco da história – um gay e um heterossexual – e analisará a receptividade dos colegas para cada um deles. Já o “Por outros olhos” mostra um universo utópico, onde só há homossexuais na escola sendo que a diferença é marcada pela presença de um menino e uma menina que se apaixonam.
Uma escola online LGBT não aumentaria a exclusão?
Com base nos EUA e lançamento previsto para 2010, a escola online LGBT é uma proposta da International Association for K-12 Online Learning (iNACOL).

O objetivo da escola é promover um ensino seguro e receptivo à diversidade sexual, já que estudos de entidades LGBT americanas apontam que, 9 entre 10 alunos com sexualidade diferente já sofreram algum tipo de assédio na escola; mais de metade contou que não se sente segura por conta da sexualidade e 32% abandonariam os estudos para evitar o assédio nas salas de aula.
Desde que o conceito foi lançado em novembro, dezenas de inscrições já foram realizadas por diversas cidades dos Estados Unidos.
A Escola Online também vai dar aulas sobre a história e o movimento LGBT.
Até que ponto é saudável ter uma escola online para alunos LGBT? A iniciativa não resultaria em mais exclusão?
Processo contra a discriminação sexual dentro da escola
Um estudante do Minnesota (EUA) realizou o sonho da grande maioria dos alunos que sofrem discriminação sexual na escola: denunciou o assédio que sofreu entre 2007 e 2008 e vai receber uma indenização de 50 mil reais.

Os professores Diane Cleveland e Walter Filson, da escola Anoka-Hennepin School District, perseguiam o aluno e faziam piadas constantes sobre a sexualidade do garoto, incentivando que outros alunos fizessem o mesmo.

Escolas promovem dia de autoavaliação e ouvem opiniões de alunos

Iniciativa chamada de “Dia D Mobilização nas Escolas” incentiva unidades a traçarem planos e prioridades para ações ao longo do ano

As escolas estaduais de São Paulo fizeram nesta terça-feira (10) uma autoavaliação. Chamada de “Dia D Mobilização nas Escolas”, a proposta para o dia de hoje era olhar para o trabalho desenvolvido na unidade e traçar planos de ação, prioridades e identificar aspectos que demandam mais atenção na rotina escolar.
Na E.E. Anhanguera, localizada na zona oeste da capital, a avaliação contou com a ajuda dos mais de 1.600 alunos da unidade. As turmas, 74 ao todo, analisavam dimensões diferentes do funcionamento da escola a cada aula. “Foi muito interessante vê-los discutindo os pontos e participando ativamente”, conta o professor-coordenador Vagner da Silva Bacarim.
Na programação sugerida pelos organizadores do Prêmio de Gestão Escolar, incentivador do “Dia D”, e que foi seguida pela escola da zona oeste, cinco pontos deveriam ser avaliados. Temas como a gestão pedagógica, a gestão de serviços e recursos e a participação da equipe estiveram em pauta e receberam notas de 1 a 5. De acordo com Bacarim, os primeiros resultados dessa avaliação já puderam ser observados hoje. “Aqueles que começaram a estudar na escola neste ano avaliaram positivamente a receptividade da equipe e dos professores”, afirma.
Com base na opinião dos alunos, dos professores e da comunidade, a escola deve montar um quadro com seus pontos fracos, suas metas, estratégias e planos de ação para melhorar a qualidade de ensino e outros aspectos. “Esse momento é fundamental para que possamos traçar nossos objetivos”, explica Maria Helena Pereira, diretora da E.E. Anhanguera, que interrompeu suas férias para acompanhar o “Dia D” de perto.
O supervisor de ensino Pedro de Oliveira, da Diretoria de Ensino Centro Oeste, também acompanhou o evento na escola. Para ele, essa cultura de avaliação irá trazer bons resultados para a rede. “A autoavaliação é a escola olhando para ela mesma e tentando melhorar. Esse processo é sempre positivo”, explica.
Prêmio de Gestão Escolar
Além de mobilizar as escolas, o Dia D tem o objetivo de incentivar a participação das escolas no Prêmio de Gestão Escolar. As inscrições para a premiação estão abertas até 1º de junho e podem ser efetuadas na página do Conselho Nacional de Secretários da Educação (Consed), órgão que realiza o concurso. A E.E. Anhanguera já é uma das inscritas.
O concurso foi criado para incentivar as escolas e seus gestores a desenvolver ações e práticas que tenham, como objetivo, melhorar o ensino e a qualidade da aprendizagem de seus estudantes. As melhores escolas de cada Estado receberão um prêmio de R$ 6 mil, as seis finalistas, um prêmio de R$ 10 mil, e a primeira colocada, um prêmio de R$ 30 mil. Além disso, os diretores das escolas selecionadas na etapa estadual também serão contemplados com uma viagem de intercâmbio para os Estados Unidos.
 
O Jornal e Revista Digital x Papel

A semana passada, espantei-me com uma exclamação de um parente que mora comigo:" É antigamente nós podíamos partilhar das leituras das revistas e jornais que você comprava na banca, agora não podemos mais ,tudo está confinado no seu Ipad" .
Pensei, pensei, e é a mais pura verdade.
A tecnologia digital separou-nos do compartilhamento das leituras, da comunhão , essência da comunicação.
As máquinas são individualistas e nós também , sim, porque não permitimos de modo geral que todas as pessoas da casa adentem em nossas máquinas.Elas são nossa privacidade, memória, forma de organização pessoal e,portanto, não nos é cômodo , nem tampouco, seguro deixar em abertos tais ferramentas como: pc,iapd ou ipod etc..
Desta feita, perdemos a democratização , ou partilhamento caseiros de alguns produtos midiáticos, destacadamente do meio impresso.
Mas se atentarmos historicamente, quase todas as mídias vem fazendo isto tem um tempo.
A TV, se falar, desde o rádio, espalhamos pela casa, sala , quarto e , até, banheiro e cozinha.Assim cada qual por si e seus gostos.
O material impresso ,entretanto, salvo algumas, restrinções , de ordem pessoal, deixavámos livres, nas salas, banheiro, quarto de modo a ter mobilidade e usabilidade.
Observo esta individuaização, já há algum tempo no uso dos MP3 e Mp4.Isto fica exposto na rua, na casa, nas universidades, no ônibus, metro , com os indivíduos com seus novos brincos,pingentes técnicos dos fones de ouvido.
O capitalismo tecnológico, na lógica dos mais vender é atento a isto e fomenta, portanto, o consumo.
Estamos na epóca do individualismo, como C.Lasch, já havia nos alertado, e tantos outros teóricos, críticos da Tecnologia da informação e comunicação.
Agora , a mídia impressa atenta a isto nos oferece, confinando-nos a modalidade do capital, em fazermos a assinatura impressa aglutinada ao modelo virtual.
Estamos preso ao capital sempre, a indústria cultural.
O fato é que mudamos nosso comportamento
Mas, segundo a mesma rede tecnológica,para sobrepor este artifício, criaram as chamadas redes sociais, de modo que podemos, quebrar isto enviando pelos tais share, dos Twitters, Facebook, google+ etc..Mas aqui se sobrepões mais um álibi do consumo das tais REDES SOCIAIS, que tenho alguns senões.Sim, porque os laços sociais, de tais redes são frágeis , quebra-se a qualquer momento, deleta-se o usuário por qualquer motivo, enfim, presença física é uma coisa e presença virtual é outra ,como também nos alertou Paul Virilio
 
Fonte:http://bit.ly/HA9Iir
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