sábado, 28 de abril de 2012

Câmara aprova 44 mil cargos de professor para instituições federais

De acordo com a Agência Câmara de notícias, o relator, deputado Vicente Cândido (PT-SP), recomendou a aprovação da proposta, mas considerou irregulares duas emendas aprovadas pela Comissão de Educação e Cultura. Uma delas previa limitações à autonomia do Colégio Pedro II, no Rio de Janeiro, que é equiparado pela proposta aos institutos federais quanto à autonomia e gestão de pessoal. O relator considerou que a emenda tornaria inócua a equiparação proposta.

A outra emenda, que havia sido rejeitada pela Comissão de Trabalho, de Administração e Serviço Público, foi considerada inconstitucional pelo relator. “Ela insiste na contratação de pessoas sem qualquer exigência de concurso público ou vínculo com a administração para assumir cargos de direção ou função gratificada”, explicou.

O presidente da CCJ, deputado Ricardo Berzoini (PT-SP), frisou que a inclusão da proposta na pauta de votação foi pedida por deputados ligados à Educação, e deve ajudar os institutos a reorganizarem e expandirem sua atuação.

No total, serão criados:
- 19.569 cargos de professor de nível superior;
- 24.306 cargos de professor do ensino básico, técnico e tecnológico;
- 27.714 cargos de técnico-administrativo;
- um cargo de direção CD-1;
- 499 cargos de direção CD-2;
- 285 cargos de direção CD-3;
- 823 cargos de direção CD-4;
- 1.315 funções gratificadas FG-1;
- 2.414 funções gratificadas FG-2; e
- 252 funções gratificadas FG-3.

Também serão contemplados com os novos cargos e funções o Instituto Nacional de Educação de Surdos, o Instituto Benjamim Constant, os colégios de aplicação vinculados às universidades e escolas técnicas federais e o Colégio Pedro II.

Funções gratificadas Poderão ser nomeados para cargo de direção ou designados para função gratificada servidores públicos federais não pertencentes ao quadro permanente da instituição de ensino, respeitado o limite de 10% do total dos cargos e funções de cada instituição.

De acordo com o projeto, os novos servidores assumirão os cargos de forma gradativa entre 2012 e 2014. Em 2012, serão providos 26.690 cargos, com impacto orçamentário estimado em R$ 877 milhões. A previsão de gastos com as contratações e nomeações em 2013 e 2014 é de R$ 1,8 bilhão por ano.

Cargos extintos

Como contrapartida à criação de novos cargos e funções, serão extintos, nas universidades e escolas técnicas, 2.571 cargos de técnico-administrativo; 772 funções gratificadas FG-6; 1.032 funções gratificadas FG-7; 195 funções gratificadas FG-8; e 64 funções gratificadas FG-9. O Ministério da Educação deverá publicar, no prazo de 90 dias após a entrada em vigor da lei, a relação, por instituição de ensino, dos cargos e funções gratificadas extintas.

Funções de coordenação

A proposta institui ainda a função comissionada de coordenação de curso (FCC), a ser exercida exclusivamente por servidores que desempenhem atividade de coordenação acadêmica de cursos técnicos, tecnológicos, de graduação e de pós-graduação stricto sensu. Só poderão ser designados para essas funções comissionadas titulares de cargos da carreira do magistério superior e professores do magistério do ensino básico, técnico e tecnológico.

Fonte: Universia Brasil

Como usar o Word para se organizar em um trabalho

Por meio de ferramentas em seu computador é possível organizar as ideias e argumentos e escrever um trabalho ou redação de forma eficaz e objetiva. Confira 3 dicas que vão te ajudar

O programa Microsoft Office Word é uma ferramenta disponível na maioria dos computadores e pode ser manuseado facilmente. Grande parte das pessoas o utiliza para redigir textos e redações, porém os acessórios disponíveis são muito variados e podem ser aproveitados para outros objetivos além dos textos.


Confira três passos de como usar o Word para fazer trabalhos e redações:

Como usar o Word em trabalhos escolares: 1) Caixas de texto

Um dos momentos mais difíceis quando escrevemos a redação é o começo. Organizar e alinhar todas as ideias e argumentos pode se transformar em uma tarefa exaustiva e frustrante. Com a ferramenta “caixa de texto” disponível no Word, você consegue dispor cada ideia em uma caixa separada e depois organizá-las. Imagine a página do Word que você abriu como um depósito. Coloque todos os seus argumentos, informações e ideias em caixas de texto separadas, sem se preocupar com a ordem ou disposição.


Como usar o Word em trabalhos escolares: 2) Como criar caixas de texto

Para facilitar seu trabalho, coloque a página do Word no formato “paisagem”. Você faz isso clicando em “Arquivo” no canto superior esquerdo, depois em “Configurar página”. Uma janela de configuração vai ser aberta, clique na opção “Paisagem”, para que a página fique deitada e você tenha mais facilidade em visualizar e organizar as caixas de texto. Para criar a caixa de texto é muito fácil. Basta clicar em “Inserir” e selecionar a opção “Caixa de texto”. Seu cursor (a setinha do mouse) irá assumir a forma de uma cruz. É só clicar com o botão esquerdo do mouse e criar a caixa do tamanho que você preferir. Crie algumas caixas e vá escrevendo ideias e argumentos em cada uma, de maneira aleatória, sem se preocupar com a ordem ou cronologia.


Como usar o Word em trabalhos escolares: 3) Organização

Uma vez que todas as suas ideias foram coladas em caixas de texto individuais, você pode começar a organizá-las. Identifique quais são os principais elementos que irão fazer parte de seu trabalho ou redação e separe-os no lado esquerdo da página. Ao lado de cada caixa principal você pode colocar ideias paralelas ou complementares que irão ajudá-lo a construir a estrutura do texto. Você também pode usar cores para organizar suas caixas de textos. Cada cor com um significado específico, que podem ser colocadas nos contornos ou na cor de fundo da caixa, ou até mesmo para marcar trechos das frases que você achar importantes.

Fonte: Universia Brasil

10 melhores aplicativos para educação

Confira os 10 melhores aplicativos para professores e estudantes:

Melhores aplicativos para educação: 1) Edmodo

Aplicativo gratuito que facilita a interação e conexão entre educadores e alunos. É uma ótima ferramenta para estudantes do ensino médio e pode ser usado em Iphone, Ipod e Ipad. Ele envie recados, trabalhos, confere mensagens e eventos quando os alunos estão fora da sala de aula. Professores podem usá-lo para manter alertas de última hora para os alunos. Armazena notas e tabelas.


Melhores aplicativos para educação: 2) Frog Dissection

O aplicativo é uma ferramenta que permite o ensino da dissecação em sapos. É útil para alunos que estão aprendendo sobre os órgãos e os sistemas do corpo. É ótimo para as áreas de biologia e ciências, e pode ser bem aproveitado por meio do Ipad. Disponibiliza instruções vocais passo a passo em inglês.


Melhores aplicativos para educação: 3) Grammar Up HD

Esse aplicativo é ótimo para professores de inglês e estudantes que desejam aprimorar seus conhecimentos na língua inglesa. É um quiz de múltipla escolha com mais de 1.800 palavras em 20 categorias. É compatível para Ipads.


Melhores aplicativos para educação: 4) History: Maps of World

Disponibiliza diferentes mapas em alta resolução de várias partes do mundo de diversos períodos da história. É gratuito e pode ser usado em aulas de história e geografia. Compatível com Iphone, Ipad e Ipod.


Melhores aplicativos para educação: 5) iStudiez Pro

Organiza os cronogramas das aulas, mantém o controle de trabalhos que devem ser entregues, faz listas de tarefas diárias. É ótimo para estudantes do ensino médio e pode ser usado em Iphone e Ipad.


Melhores aplicativos para educação: 6) Monster Anatomy – Lower Limb

Pode ser chamado de atlas da radiologia, com mais de 360 imagens em três planos anatômicos diferentes dos membros inferiores do corpo. As imagens são em 3D permitindo a interação e escolha do local específico a ser analisado. Há cinco categorias diferentes disponíveis: ossos, articulações, músculos, vasos sanguíneos e nervos. É ótimo para aulas de biologia e pode ser usado em Ipod, Iphone e Ipad.


Melhores aplicativos para educação: 7) Motion Math

Jogo em 3D que simula a jornada de uma estrela de volta para o espaço. Para acertar é necessário mover as frações para os locais corretos na escala de números. É ótimo para o ensino e prática da matemática e pode ser usado em Iphone, Ipad e Ipod. Três níveis estão disponíveis, com atividades de dificuldade fácil, média e expert.


Melhores aplicativos para educação: 8) Professor Garfield Cyberbullying

Transmite lições e mensagens anti-bullying com estratégias para lidar com esse tipo de situação. Explica o significado do cyber bullying, ensina o reconhecimento de diferentes tipos de bullying e disponibiliza diversas estratégias para enfrentar esse problema. É gratuito e pode ser usado no Ipad por estudantes do ensino fundamental.


Melhores aplicativos para educação: 9) Proloquo2go

Aplicativo que promete revolucionar a educação especial. Disponibiliza uma biblioteca com grande acervo de imagens para pessoas que têm dificuldades na fala. Recomendado para pessoas com autismo, paralisia cerebral, síndrome de down e outros problemas de desenvolvimento. É compatível com Iphone, Ipad e Ipod.


Melhores aplicativos para educação: 10) The Elements: A Visual Exploration

Ótimo para o ensino e aprendizagem da tabela periódica. Escolha qualquer elemento e veja em 3D imagens de diferentes objetos feitos a partir dessa substância. Ótimo para aulas de química e ciências. Pode ser usado no Ipad. É disponível em francês, alemão, inglês e japonês.

Fonte: Universia Brasil

A tecnologia na escola e o ensino de História.

Com o decorrer dos avanços científico - tecnológicos vivemos hoje no século XXI, uma realidade diferente em nosso cotidiano, em que a tecnologia se faz presente de diversas maneiras e com múltiplas utilidades. Levemos esse pensamento para a escola, para que possamos perceber o que modificou tecnologicamente nos últimos 30 anos; perceberemos que houve mudança como a inserção de computadores, máquinas xerocopiadoras, aparelhos audiovisuais, entre outros. Mas os métodos de ensino e a didática aplicada foram pouco influenciados por essa mudança, em que muitas vezes o corpo docente permanece tendo como único recurso didático a lousa e o giz por diversos motivos, podendo ser a falta de meios para utilizar outros recursos na unidade escolar; ou a própria falta de conhecimento por parte do educador, de outros recursos didáticos e de como aplicá-los em seu auxilio. Entretanto, nos deparamos com o cenário social que a maioria dos jovens e crianças possui acesso e habilidade com os recursos tecnológicos, o principal deles é a internet. Tem se hoje um aluno que possui um conhecimento, que nem seja mínimo sobre essas tecnologias, pois os aplicativos como jogos virtuais e Youtube são diversão para eles, mesmo porque a acessibilidade a essa tecnologia é facilitada pelo aumento dos estabelecimentos de Lan House’s. Então pensamos na realidade do aluno e o conhecimento dele trazido da sociedade; comparamos agora com o método tradicional dos recursos didáticos. Chegaremos à conclusão que aulas aplicadas por vezes podem não ser interessantes a esses alunos, os recursos usados sejam insuficientes para captar a atenção e envolve-los com o conteúdo das aulas, afastando a aderência do aluno no objetivo a ser alcançado pela competência docente que é atribuir o conhecimento em situações concretas para que possa ser utilizado fora dela. Temos que utilizar os benefícios e as facilidades trazidas pela tecnologia e assimilá-los como recurso de trabalho o inteirando como currículo oculto, através da interação e mediação, explanando as representações sociais e princípios metodológicos de pesquisa em sala de aula, fazendo do ensino de História uma disciplina formadora da cidadania e da moral. Assim, usando esses recursos também com um elo entre o cotidiano social dos alunos e a vida escolar. Trazendo um pouco da realidade do aluno para a sala de aula, com o intuito de cativar o interesse e proporcionar o desenvolvimento escolar do aluno. Com essa aproximação o aluno poderá perceber que a História pode partir do seu cotidiano, que ele faz parte dela aprendendo a quebrar a visão positivista, compreendendo que a História não se trata de uma coleção de datas e grandes personagens, mas que nasce através da ação humana, valorizando a investigação do passado e permitindo a crítica do mesmo devido às inquietações do presente, que o ensino da disciplina de História é favorável para a construção de uma sociedade crítica e construtiva, concedendo ao educador o papel de transferir e fixar as identidades através dos métodos pedagógicos e didáticos, abordando a noção de cidadania, deveres e direitos, fazendo da escola um ambiente de construção de identidades sociais.
Fonte:A servico de Clio UNG

Referências bibliográficas:
BITTENCOURT, Circe Maria F. Ensino de História: fundamentos e métodos. São Paulo, Cortez, 2005.

KARNAL, Leandro (org). História na sala de aula: conceitos, práticas e propostas. São Paulo, Contexto, 2003.

Marcilene Lúcia da Silva, aluna do 6º Semestre de História.

sexta-feira, 27 de abril de 2012

Não basta entupir de recursos tecnológicos materiais se não houver metodologia de trabalho e projeto pedagógico.

Tecnologia na Educação

O século XXI está sendo marcado pelo aceleramento da tecnologia eletrônica, com atenção especial para a informática, o computador e a Internet.
Atualmente, o meio em que vivemos está permeado pelo uso de técnicas e recursos tecnológicos, fazendo do computador uma ferramenta que vem auxiliar o processo ensino/aprendizagem nas questões do cotidiano trazidas até a sala de aula. É muito importante o compromisso do docente e a escola deve impor-se de questionar e discutir os aspectos da informática dentro da evolução da sociedade juntando nesse processo as transformações às vezes não percebíveis.
Os meios de comunicação são verdadeiras “extensões do homem”, devemos usa-los desde a infância num sentido construtivo. Desde o pré-escolar até o 2º grau, a matéria da comunicação e expressão deveria receber uma ênfase maior, promovendo o crescimento integral das pessoas de todas as classes sociais adotando para tanto varias formas de comunicação, tais como as alternativas, participatória, militante, popular, de resistência e por que não a folclórica ou tradicional. Através das relações diárias, o ser universal (o homem) pensa, sente e age a todo instante através das relações sociais de que fazem parte. É preciso haver uma educação voltada para a cidadania. As pessoas agem a partir de uma relação de trocas culturais, modificam a si mesmas, aos outros e à natureza. Interagem o tempo todo.
No mundo inteiro o rádio e a TV e mais recentemente os computadores passaram a formar parte da bagagem instrumental da chamada Tecnologia Educativa. O desafio da escola hoje é preparar as crianças para enfrentarem o mundo do trabalho. Mesmo antes de chegarem a escola, as crianças recebem informações em suas casas. O educador não pode se neutralizar diante da forte influência lançada pela mídia, é necessário cuidado. Afinal, informação não é sinônimo de conhecimento.
É importante que educador e educando aprendam a selecionar as informações apropriadas, verificando e identificando suas proveniências, quem as criou, divulgou-as e qual a intenção das mesmas. Informação ou consumismo?
Entretanto, torna-se necessário relacionar teoria e prática para que possamos perceber nos mais diversos meios das tecnologias a importância de avançarmos enquanto educadores e educandos. Dessa forma, o uso da tecnologia vem proporcionar a todos uma nova forma de pensar e de transformar diante desse novo mundo globalizado.

Fonte: Meu artigo

Por: Karen Chaiane Dalapossa

terça-feira, 24 de abril de 2012

Self-service mirim

Objetivos - Desenvolver hábitos nutritivos saudáveis.
- Ter autonomia de escolha da merenda.

Materiais necessários Talheres, pratos, travessas, copos e guardanapos.

Desenvolvimento
Ao implantar o self-service, é interessante ter informações sobre hábitos e preferências das crianças, as condições de saúde (se há carência de vitaminas ou proteínas) e os indicadores de crescimento e desenvolvimento. Tudo isso pode ser obtido com a família. Promova a construção de conhecimentos relacionados à cultura alimentar, por meio de um projeto que envolva toda a escola. Depois, são necessárias algumas providências de responsabilidade dos gestores, como a aquisição dos utensílios. Para que o sistema dê certo, é essencial o envolvimento de toda a equipe.

1ª etapa
Comece cuidando da infra-estrutura. O espaço físico em que as refeições serão feitas deve ser bonito, saudável e acolhedor. Organize as mesas em que a comida será disposta de forma que mesmo os menores consigam se servir sozinhos. Exceção feita aos bebês, que deverão ser alimentados pelos adultos. Ofereça instrumentos apropriados à idade da turma: a partir dos 2 anos, disponha todos os utensílios de mesa necessários. Mantenha mesas com quatro lugares para facilitar a circulação.

2ª etapa
Garanta que os itens servidos no cardápio sejam frescos, saudáveis e diversificados, contemplando tudo que é necessário ter na merenda. Se possível, tenha a orientação de uma nutricionista. Sugira que a criança se sirva de um pouquinho de algum alimento a que ela tenha resistência, caracterizando esse ato como um desafio. Mas lembre-se de que todos têm o direito de não gostar de uma coisa e não comê-la.

3ª etapa
Na hora da refeição, solicite ajuda da turma para organizar as mesas e colaborar com a higienização. Observe o ritmo e o jeito de comer da garotada e com quem cada um gosta de partilhar esse momento. Estimule a convivência à mesa, com o aprendizado de normas e socialização. Mesmo estando sempre por perto, evite o olhar controlador. Enquanto a turma come não dê bronca e, se preciso, refaça os combinados antes ou após a hora do recreio.

Avaliação
Registre as considerações importantes sobre cada um (se comeu muito depressa, se mastiga suficientemente, se rejeita sempre algum prato ou briga com os colegas à mesa etc.). Caso perceba dificuldades individuais, discuta com o coordenador pedagógico, o auxiliar de saúde e a família e faça intervenções particulares.
Elza Corsi de Oliveira
Nutricionista e técnica formadora do Instituto Avisa Lá, em São Paulo.

 

Congresso de tecnologia na educação receberá projetos

A Faculdade do Serviço Nacional de Aprendizagem Comercial (Senac) receberá a partir desta segunda-feira (26), as inscrições para estudantes, pesquisadores, professores, técnicos, entre outros profissionais, que querem apresentar trabalhos durante o Congresso Internacional de tecnologia na Educação 2012. O congresso será realizado entre os dias 2 e 6 de setembro, no Centro de Convenções de Pernambuco.

Os projetos poderão ser inscritos até o dia 13 de maio, através da página eletrônica do evento. Os trabalhos que forem selecionados serão apresentados no Espaço Ciência. Os temas que os projetos devem abordar são os seguintes: educação profissional, inclusiva, superior, da informação e comunicação, formal e informal, de jovens e adultos ou temas contemporâneos na educação.

Até dois projetos poderão ser inscritos por participante, na situação de autor. Depois das inscrições, os trabalhos aprovados serão divulgados na página eletrônica do congresso, a partir do dia 6 de julho. Na manhã do dia 4 de setembro, serão realizadas as apresentações dos projetos.
Fonte:Leia Já

Sony vai lançar óculos que exibem legendas de filmes

 

Dispositivo é voltado para pessoas com deficiência auditiva e visual, além de estrangeiros. Produto deve chegar ao mercado em 2013
20 de Abril de 2012 | 00:04h
Segundo informações do site Slash Gear, a Sony tem planos de lançar óculos especiais que exibem legendas dos filmes diretamente para os usuários. Em parceria com a franquia de cinemas norte-americana Real Entertainment, a previsão é que o aparelho comece a ser usado nas salas da rede de cinemas a partir de 2013.

O projeto, provisioriamente intitulado como Entertainment Access Technology, estava em produção há cerca de um ano desde que foi anunciado, em outubro de 2011. O uso do dispositivo é voltado para pessoas com deficiência auditiva que precisam ler os diálogos, mas pode ser usado também por estrangeiros. A legenda aparece no respectivo idioma durante o filme, sem prejudicar os outros espectadores.

Além disso, a empresa diz que trabalha em uma versão dos óculos com fones de ouvido. O objetivo, neste caso, é atingir pessoas com deficiência visual e apresentar uma descrição em áudio dos filmes. Haverá suporte para tecnologia 3D em ambos os modelos e o texto exibido nas lentes poderá ser ajustado conforme as preferências do usuário.

A Sony afirma que as lentes do óculos pesam menos de 3 gramas e são capazes de programar legendas em até seis idiomas diferentes. Esse número deve aumentar com o início das vendas, que ainda não foi anunciado pela companhia.

Fonte: Olhar digital

O I Encontro Internacional de Educação e Tecnologia Educacional

O I Encontro Internacional de Educação e Tecnologia Educacional, promovido pela Fundação Bradesco em 24.6.2008, reuniu especialistas da Coréia do Sul, Índia, Itália e Japão que apresentaram o contexto educacional, os indicadores de performance e as melhores práticas de aplicação da tecnologia na educação em seu respectivos países. Essa comparação de experiências registradas em diferentes culturas permite identificar fatores comuns de sucesso e analisar a replicabilidade das práticas que se destacam, além de estimular uma reflexão profunda sobre a situação brasileira nesse campo. Breve currículo dos Palestrantes Kwanyoung Kim, especialista em tecnologias de informação e comunicação, representa o KERIS, órgão do governo sul-coreano dedicado à tecnologia aplicada à educação. A Fundação Bradesco e o KERIS assinaram um protocolo de intenção para o desenvolvimento de projetos para a melhoria do processo de ensino aprendizagem, baseados em games educacionias, mobilidade e ambientes virtuais, tanto no Brasil como na Coréia. Masao Ishihara está fortemente ligado à introdução de ferramentas de base construcionistas no ensino japonês. Ele fundou as empresas Learning Systems e Crefus Corporation, que produzem material de treinamento para formação de professores e aplicação da robótica no ensino de ciências na educação básica. Paula de Waal é a Gestora de e-Learning da Faculdade de Educação da Universidade de Pádua, na Itália, onde dirige o curso de licenciatura a distância para professores e colabora em diversos projetos nacionais a distância para grande números de participantes. A Fundação Bradesco e as Universidades de Pádua e de Leicester estão criando um programa conjunto de formação de professores e pesquisa de ambientes virtuais na aprendizagem. Sonia Handa é a Diretora para Alianças Estratégicas da Educomp, empresa indiana que produz material pedagógico fortemente centrado em soluções inovadoras que estão sendo amplamente adotadas em seu país e cuja replicabilidade no Brasil está sendo estudada em conjunto com a Fundação Bradesco. Fonte:
Departamento de Tecnologia Educacional

segunda-feira, 23 de abril de 2012

A Educação brasileira está parada, diz especialista

Queremos que os alunos sejam felizes, mas também sejam sábios." Esta é a filosofia colocada em prática pelo mestre em Ciências da Educação pela Faculdade de Psicologia e Ciências da Educação da Universidade do Porto, José Francisco Pacheco, há 37 anos, quando instituiu a Escola da Ponte, em Portugal. Na sexta-feira, ele esteve na USCS (Universidade Municipal de São Caetano do Sul) e palestrou para estudantes e professores. Em entrevista ao Diário, o considerado peregrino da Educação falou sobre o projeto inovador que serve de vitrine para o mundial e comentou sobre processo educacional do País. A autonomia dos estudantes é o que move a Escola da Ponte, lugar sem salas de aula, sem divisão dos alunos por séries ou turmas, sem diretor e sem provas. As relações de ensino são horizontalizadas - ou seja, hierarquias e cargos têm pouco significado - e a comunidade é quem gere a instituição de ensino. Engana-se quem acredita que os resultados demoram a aparecer. "Os alunos aprendem muito mais rápido", explica Pacheco. O conceito de escola livre se difundiu pelo mundo e pelo Brasil. Segundo Pacheco, pelo menos 1.000 instituições de ensino seguem esse modelo no mundo, cerca de cem no Brasil. "Não há réplicas, mas diferentes modos de se fazer uma Educação melhor", observa. Para o educador, é inútil copiar o sistema adotado em Portugal, já que o projeto depende do lugar em que a unidade está inserida e das pessoas que participam. Em São Paulo, o professor cita dois exemplos de escolas cujos conceitos se baseiam nos adotados na Ponte, o Projeto Âncora, de Cotia, e a Escola Municipal Amorim Lima, no bairro Butantã, na Capital. Apesar de garantir que não tem o desejo de ver a Escola da Ponte multiplicada, Pacheco afirma que as políticas públicas voltadas à Educação precisam mudar no Brasil. Segundo ele, enquanto os gestores públicos não compreenderem a necessidade de mudança, a ideia de escola livre continuará a ser exceção. "A Educação brasileira está parada em um modelo profundamente errado. Por mais dinheiro que se invista, se não mexer no modelo, nada muda", ressalta. Entre as mudanças sugeridas, destaque para a formação dos professores e a gestão das escolas. Modernização Para o especialista, conceitos arcaicos fazem com que aluno continue vendo a escola como ambiente chato, e o professor tem dificuldade para ensinar. Isso acontece, segundo Pacheco, porque a instituição de ensino não acompanhou a mudança vivenciada pela sociedade. Hoje as crianças estão na era digital e o ritual de ensino das escolas não mudou, na avaliação do educador. Outro problema é o distanciamento observado entre escola e comunidade. De acordo com o educador, as famílias estão em crise profunda. "A Escola da Ponte é da rede pública e dirigida pelas famílias, mas é a única do mundo, infelizmente." No entanto, nem sempre foi assim. Demorou até que os pais começassem a participar da vida escolar e, segundo Pacheco, esse processo se deu quando percebeu-se que o espaço público vive da contribuição da família. O professor vê melhorias no sistema educacional brasileiro. Ele cita o programa Mais Educação, do governo federal, como excelente proposta. Criado em 2008, o projeto aumenta o tempo de permanência nas escolas públicas por meio de atividades optativas, Na região, Diadema implantou o programa em 2009 e beneficia 6.000 crianças de 6, 7 e 8 anos que passaram a ficar até oito horas na escola.
Fonte: http://bit.ly/JMQq8C

domingo, 22 de abril de 2012

Prioridade para educação - OPINIÃO

A presidente Dilma Rousseff, em mais uma viagem internacional, foi aos Estados Unidos na semana passada, para tratar, entre outros assuntos, de questões relacionadas ao ensino superior. Visitou Harvard, a mais importante universidade do mundo, e o mítico Instituto de Tecnologia de Massachusetts (MIT), na companhia do ministro da Educação, Aloizio Mercadante, para apresentar e discutir o programa Ciência Sem Fronteira – projeto que pretende enviar 100 mil brasileiros para estudar em universidades estrangeiras. Assinou convênios de cooperação, ampliou o número de bolsistas e mostrou preocupação com a formação acadêmica, principalmente na área de ciência e tecnologia. A formação dos estudantes nessas áreas estratégicas é uma das pedras no sapato dos últimos governos. Já faz tempo que o Brasil naufraga nas avaliações de estudantes em ciência e matemática, em comparação com as nações mais desenvolvidas. Portanto, metas como o aperfeiçoamento nas melhores universidades dos Estados Unidos e da Europa, por mais meritórias que sejam, continuam a privilegiar a ponta superior do sistema de ensino. Ou seja, embora sejam valiosas para a qualificação de alunos e para alavancar o desenvolvimento nacional, mas não terão o condão de resolver o mais grave problema estrutural da educação brasileira, que se situa na base do sistema – no crucial período que vai das creches ao ensino médio. Para uma nação que pretende desempenhar um papel destacado no cenário mundial, o Brasil ainda engatinha nas questões relevantes para reduzir a perversa desigualdade educacional (aliás, a raiz de todas as outras). A formação deficiente de professores, os baixos salários, a falta de estrutura das escolas, o investimento pífio em pesquisa, a resistência às avaliações e às premiações ao mérito – todos esses fatores prejudicam o alívio no gargalo de mão de obra qualificada, que as empresas já enxergam hoje como sendo o grande entrave para o desenvolvimento econômico do país. A partir do programa Ciência Sem Fronteira, esperamos que a preocupação com a qualidade de ensino volte a permear as discussões e a educação se torne novamente prioridade entre as várias instâncias do poder público. E não é pedir demais. É importante que os alunos saiam do ensino básico sabendo ler e escrever perfeitamente e fazendo as operações elementares sem dificuldades. Que tenhamos um ensino médio forte, utilizando as novas ferramentas didáticas que impulsionem o gosto dos jovens pela ciência e tecnologia. E que o poder público invista em pesquisa nessas áreas para que possamos formar talentos aqui, sem precisar ir ou buscá-los fora de nossos limites. * Luiz Gonzaga Bertelli é presidente executivo do Centro de Integração Empresa-Escola (CIEE), da Academia Paulista de História (APH) e diretor da Fiesp.
Autor: Luiz Gonzaga Bertelli *
Fonte: http://bit.ly/JGrxA0
* Luiz Gonzaga Bertelli é presidente executivo do Centro de Integração Empresa-Escola (CIEE), da Academia Paulista de História (APH) e diretor da Fiesp.

sábado, 14 de abril de 2012

Educar Educador 2012


Com o tema "Família, Sociedade e Escola: onde pretendemos chegar?", evento reunirá educadores para discutir os principais temas da educação


De 16 a 19 de maio, será realizada a 19ª edição da maior feira sobre educação da América Latina, a Educar Educador 2012, em São Paulo. O evento reunirá educadores brasileiros e internacionais para discutir os principais temas da educação. A equipe da revista Educação também estará presente no encontro. A editora Beatriz Rey apresentará o talk show com o sociólogo Simon Schwartzman sobre o impacto dos rankings e dos índices de avaliação na gestão da instituição de ensino. Camila Ploennes, subeditora de Educação, conduzirá um talk show sobre o tema desafios do relacionamento entre professor e aluno, escola e família, com o psiquiatra Içami Tiba.

Este ano, o tema central do evento é "Família, Sociedade e Escola: onde pretendemos chegar?", com o objetivo de discutir o papel de cada uma destas entidades dentro da formação educacional e do desenvolvimento humano.
Serviço: 19ª Educar Educador - Congressos e feira internacional de educação
Data: 16 a 19 de maio de 2012
Local: Local: Centro de Exposições do Imigrante - Rodovia dos Imigrantes, KM 1,5 - São Paulo
Inscrições: http://www.futuroeventos.com.br/educar/congresso-educador/inscricoes/
16 de maio, quarta-feira, das 18h às 19h30Como superar os desafios do relacionamento professor x aluno e escola x família, nos tempos atuais
Içami TibaApresentação: Camila Ploennes
Educador - Talk Show
19 de maio, sábado, das 8h30 às 10hO impacto dos rankings e dos índices de avaliação na gestão da instituição de ensino
Simon SchwartzmanApresentação: Beatriz Rey
Management - Talk Show

A programação completa da Educar Educador 2012 pode ser vista no link http://www.futuroeventos.com.br/educar/wp-content/themes/twentyeleven/programacao.html

Fonte:Revista Educação
 
Água: uso consciente x desperdício
 
 
 
Planeta Sustentável
Ajude a turma a perceber o quanto a água é importante e como estamos desperdiçando este recurso indevidamente em casa ou na escola

Objetivos
- Levar a turma a compreender que a água é um recurso escasso no planeta e que o uso irresponsável desse recurso pode prejudicar a sobrevivência dos seres vivos.
Crianças brincando com água
Conteúdos
- Água: usos, economia e desperdício;
- Natureza e sociedade.

Tempo estimado
De três dias a uma semana
Anos
Pré-escola (4 e 5 anos)

Material necessário
Cartolina ou papel craft para a confecção de cartazes, copos plásticos pequenos, cola e recortes de jornais e revistas sobre economia e desperdício de água.

Introdução
É difícil encontrar uma criança que não goste de brincar com água, seja na piscina, no mar, no rio ou até no quintal de casa. Pode ser que algumas briguem para entrar no banho – mas só até elas perceberem que brincar dentro no chuveiro também pode ser uma delícia. Mas aí mora um grande problema: a água não é brinquedo e não pode ser desperdiçada. Cerca de 97% da água que existe no planeta é salgada. Do restante, 2% está congelada e somente 1% encontra-se disponível para nada menos que 7 bilhões de pessoas, população atual da Terra. O resultado desse cenário é que nem todo mundo tem acesso à água. Em regiões da África e do Oriente Médio, há quem não encontre água potável e tenha de recorrer à compra em locais distantes de onde moram.

Por conta da Bacia Amazônica e do Pantanal, o Brasil conta com grandes reservas de água doce. Esse fato costuma provocar, no inconsciente coletivo, uma falsa impressão de que o recurso é inesgotável. E o povo brasileiro acaba figurando entre os que mais gastam e desperdiçam água no mundo. Infelizmente, muita gente ainda lava as calçadas com mangueiras que não controlam a saída de água – conduta que, em algumas cidades, como São Paulo, é proibida e passível de multa. Isso, sem contar os banhos demorados: 15 minutos com o chuveiro elétrico ligado consomem, em média, 45 litros de água.
A escassez de água ao redor do planeta indica que a preservação do recurso deve ser praticada e disseminada em todos os países, independentemente da reserva que possuem. Os próximos 50 anos serão decisivos, pois as projeções apontam que, nesse prazo, metade da população mundial conviverá com a falta de água caso nenhuma providência seja tomada. Portanto, hoje, mais do que nunca, toda criança deve aprender, desde cedo, a importância da preservação desse recurso natural indispensável à vida. Nesta sequência de atividades, o consumo consciente será abordado com base na observação da quantidade de água usada em casa e na escola.

Desenvolvimento

1ª etapa
Esse é o momento de mostrar às crianças a importância do tema. Pode-se propor, de início, a seguinte questão: “quais atividades domésticas vocês conhecem que precisam de água?” – independentemente de ser tratada, filtrada ou mineral. Conforme as sugestões surgirem, anote-as em cartazes de papel craft ou reserve algumas revistas para que as crianças procurem imagens das ações e colem nos cartazes. Provavelmente a lista conterá itens como lavagem de roupa, de louça e de mãos, banho e escovação de dentes. Como o uso doméstico não varia muito (ao menos em áreas urbanas), conversar sobre essas atividades ajudará a turma a perceber que as famílias utilizam a água de modo semelhante. Caso surja alguma colocação sobre o preparo de alimentos, pergunte às crianças quanto de água elas acham que se usa com essa finalidade. Esse dado poderá ser retomado na terceira aula da sequência.

2ª etapa
Depois de refletir sobre o consumo de água em casa, é importante que as crianças pensem e conversem também sobre o uso do recurso na escola. Para isso, reserve um momento da aula para levar a turma até uma pia de uso comum. Lá, peça que cada um lave as mãos com apenas 200 ml de água, medida correspondente a um copo de plástico de tamanho pequeno. Oriente-os a não desperdiçar, pois não será permitido emprestar a água de um colega, caso alguém fique sem. Ao final da atividade, pergunte a eles como foi a experiência. É fácil lavar as mãos com essa quantidade de água? Deu para retirar a espuma do sabonete? As mãos ficaram realmente limpas? Depois que os alunos fizerem suas colocações, conte a eles que, em muitos locais do mundo (inclusive do Brasil), essa é a quantidade de água disponível para uma semana inteira – e não apenas para lavar as mãos, mas para todas as ações cotidianas.

3ª etapa
Convide as crianças a acompanhar a limpeza da escola e a produção de alimentos na cozinha para verificar a quantidade de água utilizada nessas ações (combine previamente com os funcionários de apoio o melhor momento para realizar a atividade). Em relação à limpeza, a quantificação do volume pode ser feita, por exemplo, a partir da contagem de baldes com água que foram usados – se possível, baldes cuja capacidade em litros seja conhecida. Já na cozinha, as crianças podem acompanhar o cozimento de alimentos como arroz e feijão e conhecer, com a ajuda da merendeira, a quantidade de água usada no processo. Ao voltar para a sala de aula, pergunte à turma se foram encontradas situações em que a água parecia ser desperdiçada. Se sim, quais foram essas situações? Questione ainda se as crianças viram algum exemplo de economia e de bom uso do recurso. A partir disso, você pode propor dois tipos de atividade:
- Pedir que a turma faça dois desenhos, um deles representando o desperdício e o outro mostrando como podemos economizar água.
- Distribuir imagens de jornais e revistas que mostrem desperdício e economia de água (as imagens devem estar misturadas) e pedir que as crianças separem o material em dois grupos, de acordo com o bom e o mau uso do recurso. Ao final da seleção, a turma pode colar as imagens em cartolinas separadas.

Avaliação
Verifique se a turma compreendeu que certas atividades humanas provocam o desperdício da água e que essa perda deve ser evitada. Você pode fazer essa verificação observando as falas de cada criança ao longo das conversas sobre o tema, analisando o material produzido na última aula e até mesmo acompanhando possíveis mudanças no comportamento dos pequenos em relação ao consumo de água, como fechar a torneira ao escovar os dentes, não deixar a água correr à toa ao lavar as mãos e corrigir uns aos outros caso presenciem algum tipo de desperdício.


Fonte:http://bit.ly/Gzrxfb

O que Podcast ?

Podcast é uma forma de publicação de programas de áudio pela Internet que permite aos utilizadores acompanhar a sua atualização. A palavra podcasting é uma junção de iPod – um aparelho que toca arquivos digitais em MP3 – e broadcasting, transmissão de rádio ou tevê. Assim, podcasts são arquivos de áudio que podem ser acessados pela Internet.”
Resumindo, um podcast é uma espécie de “programa de rádio” que você grava em seu MP3 player ou ouve no próprio computador.

Fonte: Wikipédia

terça-feira, 10 de abril de 2012

Quais os melhores caminhos para diminuir a homofobia nas escolas?

A homofobia continua presente nas escolas brasileiras e ao redor do mundo.

As salas de aula são alguns dos ambientes mais nocivos à saúde mental de homossexuais. Na infância, por inocência e com base na educação familiar, a grande maioria costuma apontar e excluir colegas homossexuais ou que tenham um comportamento diferente do que foi educado como “normal”. Na adolescência, a exclusão continua forte, podendo resultar de agressões físicas e verbais.
Os números assustadores da homofobia nas escolas brasileiras
Uma reportagem especial da Agência Brasil traz resultados de um estudo que questionou a opinião dos alunos do Distrito Federal sobre a existência de colegas homossexuais. De 10 mil estudantes, 2.780 reprovam a presença de colegas homossexuais na sala de aula, sendo que o grupo que mais rejeita homossexuais é formado por estudantes com menos de 11 anos – 50% desse grupo rejeita a existência de colegas homossexuais.

De acordo com outra pesquisa, realizada pela Faculdade de Economia, Administração e Contabilidade da Universidade de São Paulo (FEA-USP) em diversas unidades de ensino de todo o Brasil, aponta que na escola pública cerca de 87% da comunidade – entre alunos, pais, professores ou servidores – têm algum tipo de preconceito contra colegas homossexuais, bissexuais e travestis.
A Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) e o carioca Grupo Arco-Íris lançaram este mês dois curtas onde o tema central é a homofobia nas escolas, produzidos por uma oficina de jovens LGBT“. O curta “Novamente” coloca dois casais no foco da história – um gay e um heterossexual – e analisará a receptividade dos colegas para cada um deles. Já o “Por outros olhos” mostra um universo utópico, onde só há homossexuais na escola sendo que a diferença é marcada pela presença de um menino e uma menina que se apaixonam.
Uma escola online LGBT não aumentaria a exclusão?
Com base nos EUA e lançamento previsto para 2010, a escola online LGBT é uma proposta da International Association for K-12 Online Learning (iNACOL).

O objetivo da escola é promover um ensino seguro e receptivo à diversidade sexual, já que estudos de entidades LGBT americanas apontam que, 9 entre 10 alunos com sexualidade diferente já sofreram algum tipo de assédio na escola; mais de metade contou que não se sente segura por conta da sexualidade e 32% abandonariam os estudos para evitar o assédio nas salas de aula.
Desde que o conceito foi lançado em novembro, dezenas de inscrições já foram realizadas por diversas cidades dos Estados Unidos.
A Escola Online também vai dar aulas sobre a história e o movimento LGBT.
Até que ponto é saudável ter uma escola online para alunos LGBT? A iniciativa não resultaria em mais exclusão?
Processo contra a discriminação sexual dentro da escola
Um estudante do Minnesota (EUA) realizou o sonho da grande maioria dos alunos que sofrem discriminação sexual na escola: denunciou o assédio que sofreu entre 2007 e 2008 e vai receber uma indenização de 50 mil reais.

Os professores Diane Cleveland e Walter Filson, da escola Anoka-Hennepin School District, perseguiam o aluno e faziam piadas constantes sobre a sexualidade do garoto, incentivando que outros alunos fizessem o mesmo.

Escolas promovem dia de autoavaliação e ouvem opiniões de alunos

Iniciativa chamada de “Dia D Mobilização nas Escolas” incentiva unidades a traçarem planos e prioridades para ações ao longo do ano

As escolas estaduais de São Paulo fizeram nesta terça-feira (10) uma autoavaliação. Chamada de “Dia D Mobilização nas Escolas”, a proposta para o dia de hoje era olhar para o trabalho desenvolvido na unidade e traçar planos de ação, prioridades e identificar aspectos que demandam mais atenção na rotina escolar.
Na E.E. Anhanguera, localizada na zona oeste da capital, a avaliação contou com a ajuda dos mais de 1.600 alunos da unidade. As turmas, 74 ao todo, analisavam dimensões diferentes do funcionamento da escola a cada aula. “Foi muito interessante vê-los discutindo os pontos e participando ativamente”, conta o professor-coordenador Vagner da Silva Bacarim.
Na programação sugerida pelos organizadores do Prêmio de Gestão Escolar, incentivador do “Dia D”, e que foi seguida pela escola da zona oeste, cinco pontos deveriam ser avaliados. Temas como a gestão pedagógica, a gestão de serviços e recursos e a participação da equipe estiveram em pauta e receberam notas de 1 a 5. De acordo com Bacarim, os primeiros resultados dessa avaliação já puderam ser observados hoje. “Aqueles que começaram a estudar na escola neste ano avaliaram positivamente a receptividade da equipe e dos professores”, afirma.
Com base na opinião dos alunos, dos professores e da comunidade, a escola deve montar um quadro com seus pontos fracos, suas metas, estratégias e planos de ação para melhorar a qualidade de ensino e outros aspectos. “Esse momento é fundamental para que possamos traçar nossos objetivos”, explica Maria Helena Pereira, diretora da E.E. Anhanguera, que interrompeu suas férias para acompanhar o “Dia D” de perto.
O supervisor de ensino Pedro de Oliveira, da Diretoria de Ensino Centro Oeste, também acompanhou o evento na escola. Para ele, essa cultura de avaliação irá trazer bons resultados para a rede. “A autoavaliação é a escola olhando para ela mesma e tentando melhorar. Esse processo é sempre positivo”, explica.
Prêmio de Gestão Escolar
Além de mobilizar as escolas, o Dia D tem o objetivo de incentivar a participação das escolas no Prêmio de Gestão Escolar. As inscrições para a premiação estão abertas até 1º de junho e podem ser efetuadas na página do Conselho Nacional de Secretários da Educação (Consed), órgão que realiza o concurso. A E.E. Anhanguera já é uma das inscritas.
O concurso foi criado para incentivar as escolas e seus gestores a desenvolver ações e práticas que tenham, como objetivo, melhorar o ensino e a qualidade da aprendizagem de seus estudantes. As melhores escolas de cada Estado receberão um prêmio de R$ 6 mil, as seis finalistas, um prêmio de R$ 10 mil, e a primeira colocada, um prêmio de R$ 30 mil. Além disso, os diretores das escolas selecionadas na etapa estadual também serão contemplados com uma viagem de intercâmbio para os Estados Unidos.
 
O Jornal e Revista Digital x Papel

A semana passada, espantei-me com uma exclamação de um parente que mora comigo:" É antigamente nós podíamos partilhar das leituras das revistas e jornais que você comprava na banca, agora não podemos mais ,tudo está confinado no seu Ipad" .
Pensei, pensei, e é a mais pura verdade.
A tecnologia digital separou-nos do compartilhamento das leituras, da comunhão , essência da comunicação.
As máquinas são individualistas e nós também , sim, porque não permitimos de modo geral que todas as pessoas da casa adentem em nossas máquinas.Elas são nossa privacidade, memória, forma de organização pessoal e,portanto, não nos é cômodo , nem tampouco, seguro deixar em abertos tais ferramentas como: pc,iapd ou ipod etc..
Desta feita, perdemos a democratização , ou partilhamento caseiros de alguns produtos midiáticos, destacadamente do meio impresso.
Mas se atentarmos historicamente, quase todas as mídias vem fazendo isto tem um tempo.
A TV, se falar, desde o rádio, espalhamos pela casa, sala , quarto e , até, banheiro e cozinha.Assim cada qual por si e seus gostos.
O material impresso ,entretanto, salvo algumas, restrinções , de ordem pessoal, deixavámos livres, nas salas, banheiro, quarto de modo a ter mobilidade e usabilidade.
Observo esta individuaização, já há algum tempo no uso dos MP3 e Mp4.Isto fica exposto na rua, na casa, nas universidades, no ônibus, metro , com os indivíduos com seus novos brincos,pingentes técnicos dos fones de ouvido.
O capitalismo tecnológico, na lógica dos mais vender é atento a isto e fomenta, portanto, o consumo.
Estamos na epóca do individualismo, como C.Lasch, já havia nos alertado, e tantos outros teóricos, críticos da Tecnologia da informação e comunicação.
Agora , a mídia impressa atenta a isto nos oferece, confinando-nos a modalidade do capital, em fazermos a assinatura impressa aglutinada ao modelo virtual.
Estamos preso ao capital sempre, a indústria cultural.
O fato é que mudamos nosso comportamento
Mas, segundo a mesma rede tecnológica,para sobrepor este artifício, criaram as chamadas redes sociais, de modo que podemos, quebrar isto enviando pelos tais share, dos Twitters, Facebook, google+ etc..Mas aqui se sobrepões mais um álibi do consumo das tais REDES SOCIAIS, que tenho alguns senões.Sim, porque os laços sociais, de tais redes são frágeis , quebra-se a qualquer momento, deleta-se o usuário por qualquer motivo, enfim, presença física é uma coisa e presença virtual é outra ,como também nos alertou Paul Virilio
 
Fonte:http://bit.ly/HA9Iir
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O que é Web quest ?

O que é WebQuest?


A WebQuest é uma atividade didática para os ensinos Fundamental, Médio e Superior para incluir nas aulas a Internet, em especial a busca de informação na Rede. Pode desenvolver o pensamento reflexivo e crítico dos alunos, como também estimular a sua criatividade.

O principal objetivo da WebQuest é desenvolver a pesquisa dos alunos em sites da Internet com critérios e perguntas especificadas pelos professores. A busca pode ser realizada em grupos ou individualmente, conforme o tempo disponível, o tema curricular abordado e a idade dos alunos. Contudo, é importante ressaltar que apresenta melhores resultados se realizada em grupos.
Pelas WebQuests, propõem-se aos alunos a resolução de um determinado problema e, ao finalizar a tarefa, eles expõem de algum modo suas conclusões. Os estudantes simulam um papel, por exemplo, ser jornalista para investigar a crise energética que afeta uma região.

Como surgiuA metodologia de trabalho denominada WebQuest foi proposta pelo professor Bernie Dodge, da San Diego State University (EUA), em 1995.
Desse modo, as WebQuests utilizam problemas ou situações do mundo real e tarefas autênticas para despertar o interesse dos alunos. Sua base teórica é construtivista, o que permite aos alunos transformar a informação e compreendê-la. Suas estratégias de aprendizagem colaborativa ajudam os estudantes a desenvolver habilidades e a contribuir com o produto final do grupo, que pode ser uma produção escrita, oral ou eletrônica, uma obra teatral, um jornal escolar e um material de divulgação, entre outros.

Podemos distinguir seis elementos em uma Webquest:
Introdução: apresenta as informações básicas aos alunos, orientando-os sobre o que vão encontrar na atividade proposta. Além disso, tem como objetivo despertar o interesse deles para realizar o trabalho, isto é, motivá-los para começar.
Tarefa: descreve o que os alunos deverão elaborar ao finalizar o trabalho. Os projetos podem ser uma página Web, uma apresentação em PowerPoint ou uma exposição oral do tema trabalhado (de acordo com o que o professor planejou).
Processo: especifica os passos que os alunos devem fazer para concretização da tarefa, incluindo orientações sobre como subdividir as tarefas, detalhes dos papéis que podem assumir cada um dos alunos e estratégias de trabalho.
Recursos: disponibiliza aos alunos uma lista de sites Web a serem consultados para a realização do trabalho. Previamente, o professor tem que verificar se esses sites são confiáveis e estão atualizados de acordo com o tema em questão. Essa seleção de sites facilita a navegação pela rede e evita desvios do tema central. Podem ser incluídos outros recursos que não sejam da Internet.
Avaliação: nessa parte, são explicados os critérios que serão utilizados na avaliação do trabalho.

Conclusão: corresponde à finalização da atividade. Apresenta um resumo que leva à reflexão da atividade para reconhecer o que foi aprendido.


Orientações para construção de uma WebQuest
A proposta de trabalho de uma WebQuest implica certas considerações por parte dos professores para a sua construção:
Tempo
- Qual é o tempo que podemos dedicar para atividade?
- Quanto tempo estimamos para cada etapa da atividade?
Recursos - Dispomos de computadores necessários na escola?
- Possuímos conexão com Internet?
- Os alunos possuem computadores em suas casas?

Participantes
- Qual a idade dos alunos? Quantos são?

Organização
- É mais proveitoso que o trabalho seja realizado individualmente ou em grupo?
- Qual será o número de integrantes de cada grupo?

Temática
- Que tema do currículo queremos ensinar?
- Trabalhamos só com conteúdos de nossa disciplina ou realizaremos um trabalho interdisciplinar?

Atividade
- Construíremos essa atividade para:
dar início a um novo tema, avaliar o progresso dos estudantes na aprendizagem de um tema já apresentado ou articular uma seqüência de conteúdos que trabalhamos?Informação- Na seleção do material para os alunos trabalharem, levamos em conta os critérios de validação de informação da Web?ExposiçãoDe que maneira queremos que, na finalização da atividade, os estudantes apresentem seus aprendizados?

Existem várias WebQuest já construídas na Web, e você também pode construir a sua. Confira algumas sugestões de sites sobre WebQuest:
Webquest Aprendendo na Internethttp://www.webquest.futuro.usp.br

Senac Webquesthttp://webquest.sp.senac.br

Uma webquest sobre webquesthttp://www.vivenciapedagogica.com.br/webquest/equipe

Wikipédia – Webquest
http://pt.wikipedia.org/wiki/webquest

PHP Webquest - ferramenta para criar WebQuesthttp://www.livre.escolabr.com/ferramentas/wq/index.php

Instant WebQuest - site para criar e hospedar WebQuest (em inglês)http://www.instantprojects.org/webquest/main.php

As melhores webquests (em inglês)http://bestwebquests.com/

terça-feira, 3 de abril de 2012

Para Maria da Graça

Para Maria da Graça
(Paulo Mendes Campos)




Quando ela chegou à idade avançada de 15 anos e eu lhe dei de presente o livro Alice no País das Maravilhas.


Este livro é doido, Maria. Isto é: o sentido dele está em ti.


Escuta: se não descobrires um sentido na loucura acabarás louca. Aprende, pois, logo de saída para a grande vida, a ler este livro como um simples manual do sentido evidente de todas as coisas, inclusive as loucas. Aprende isso a teu modo, pois te dou apenas umas poucas chaves entre milhares que abrem as portas da realidade. A realidade, Maria, é louca.


Nem o Papa, ninguém no mundo, pode responder sem pestanejar à pergunta que Alice faz à gatinha: "Fala a verdade, Dinah, já comeste um morcego?"


Não te espantes quando o mundo amanhecer irreconhecível. Para melhor ou pior, isso acontece muitas vezes por ano. "Quem sou eu no mundo?" Essa indagação perplexa é o lugar comum de cada história de gente. Quantas vezes mais decifrares essa charada, tão entranhada em ti mesma como os teus ossos, mais forte ficarás. Não importa qual seja a resposta; o importante é dar ou inventar uma resposta. Ainda que seja mentira.


A sozinhez (esquece essa palavra que inventei agora sem querer) é inevitável. Foi o que Alice falou no fundo do poço: "Estou tão cansada de estar aqui sozinha!" O importante é que ela conseguiu sair de lá, abrindo a porta. A porta do poço! Só as criaturas humanas, nem mesmo os grandes macacos e os cães amestrados conseguem abrir uma porta bem fechada e vice-versa, isto é, fechar uma porta bem aberta.


Somos todos tão bobos, Maria. Praticamos uma ação trivial, e temos a presunção petulante de esperar dela grandes conseqüências. Quando Alice comeu o bolo, e não cresceu de tamanho, ficou no maior dos espantos. Apesar de ser isso o que acontece geralmente às pessoas que comem bolo.


Maria, há uma sabedoria social ou de bolso; nem toda sabedoria tem de ser séria ou profunda.


A gente vive errando em relação ao próximo e o jeito é pedir desculpas sete vezes por dia: "Oh, I beg your pardon!” Pois viver é falar de corda em casa de enforcado. Por isso te digo para a tua sabedoria de bolso: se gostas de gato; experimenta o ponto de vista do rato. Foi o que o rato perguntou à Alice: "Gostarias de gatos se fosses eu?”.


Os homens vivem apostando corrida, Maria. Nos escritórios, nos negócios, na política, nacional e internacional, nos clubes, nos bares, nas artes, na literatura, até amigos, até irmãos, até marido e mulher, até namorados, todos vivem apostando corrida. São competições tão confusas, tão cheias de truques, tão desnecessárias, tão fingindo que não é, tão ridículas muitas vezes, por caminhos tão escondidos, que, quando os corredores chegam exaustos a um ponto, costumam perguntar: "A corrida terminou! mas quem ganhou?" É bobice, Maria da Graça, disputar uma corrida se a gente não conseguirá saber quem venceu. Para o bolso: se tiveres de ir a algum lugar, não te preocupe a vaidade fatigante de ser a primeira a chegar. Se chegares sempre aonde queres, ganhaste.


Disse o ratinho: "Minha história é longa e triste!" Ouvirás isso milhares de vezes. Como ouvirás a terrível variante: "Minha vida daria um romance". Ora, como todas as vidas vividas até o fim são longas e tristes, e como todas as vidas dariam romances, pois um romance é só o jeito de contar uma vida, foge, polida mas energicamente, dos homens e das mulheres que suspiram e dizem: "Minha vida daria um romance!" Sobretudo aos homens. Uns chatos irremediáveis, Maria.


Os milagres sempre acontecem na vida de cada um e na vida de todos. Mas, ao contrário do que se pensa, os melhores e mais fundos milagres não acontecem de repente, mas devagar, muito devagar. Quero dizer o seguinte: a palavra depressão cairá de moda mais cedo ou mais tarde. Como talvez seja mais tarde, prepara-te para a visita do monstro, e não te desesperes ao triste pensamento de Alice: "Devo estar diminuindo de novo". Em algum lugar há cogumelos que nos fazem crescer novamente.


E escuta esta parábola perfeita: Alice tinha diminuído tanto de tamanho que tomou um camundongo por um hipopótamo. Isso acontece muito, Mariazinha. Mas não sejamos ingênuos, pois o contrário também acontece. E é um outro escritor inglês que nos fala mais ou menos assim: o camundongo que expulsamos ontem passou a ser hoje um terrível rinoceronte. É isso mesmo. A alma da gente é uma máquina complicada que produz durante a vida toda uma quantidade imensa de camundongos que parecem hipopótamos e de rinocerontes que parecem camundongos. O jeito é rir no caso da primeira confusão e ficar bem disposto para enfrentar o rinoceronte que entrou em nossos domínios disfarçado de camundongo. Mas como tomar o pequeno por grande e o grande por pequeno é sempre meio cômico, nunca devemos perder o bom-humor. Toda pessoa deve ter três caixas para guardar humor: uma caixa grande para o humor mais ou menos barato que a gente gasta na rua com os outros; uma caixa média para o humor que a gente precisa ter quando está sozinho para perdoares a ti mesma, para rires de ti mesma; por fim, uma caixinha preciosa, muito escondida, para as grandes ocasiões. Chamo de grandes ocasiões os momentos perigosos em que estamos cheios de sofrimento ou de vaidade, em que sofremos a tentação de achar que fracassamos ou triunfamos, em que nos sentimos umas drogas ou muito bacanas. Cuidado, Maria, com as grandes ocasiões.


Por fim, mais uma palavra de bolso: às vezes uma pessoa se abandona de tal forma ao sofrimento, com uma tal complacência, que tem medo de não poder sair de lá. A dor também tem o seu feitiço, e este se vira contra o enfeitiçado. Por isso Alice, depois de ter chorado um lago, pensava: "Agora serei castigada, afogando-me em minhas próprias lágrimas".


Conclusão: a própria dor tem a sua medida. É feio, é imodesto, é vão, é perigoso ultrapassar a fronteira de nossa dor, Maria da Graça.



Texto extraído do livro “
O Colunista do Morro”, Editora do Autor – Rio de Janeiro, 1965, pág. 23
Hipertexto

 

Desde o surgimento da idéia de hipertexto, este conceito está ligado a uma nova concepção de textualidade, em que a informação é disposta em um ambiente no qual pode ser acessada de forma não-linear. Isto implica em uma textualidade que funciona por associação, e não mais por seqüências fixas previamente estabelecidas.

Quando o cientista Vannevar Bush, na década de 40, concebeu a idéia de hipertexto, pensava, na verdade, na necessidade de substituir os métodos existentes de disponibilização e recuperação de informações ligadas especialmente à pesquisa acadêmica, que eram lineares, por sistemas de indexação e arquivamento que funcionassem por associação de idéias, seguindo o modelo de funcionamento da mente humana. O cientista, ao que parece, estava preocupado também na criação de um sistema que fosse como uma "máquina poética" (Landow, 1995), algo que funcionasse por analogia e associação, máquinas que capturassem o brilhantismo anárquico da imaginação humana, segundo Landow.

Parece não ser obra do acaso, que a idéia inicial de Bush tenha sido conceituada como hipertexto 20 anos depois de seu artigo fundador, exatamente ligada à concepção de um grande sistema de textos que pudessem estar disponíveis em rede. Na década de 60, o cientista Theodor Nelson sonhava com um sistema capaz de disponibilizar um grande número de obras literárias, com a possibilidade de interconexão entre elas. Criou, então, o "Xanadu", um projeto para disponibilizar toda a literatura do mundo, numa rede de publicação hipertextual universal e instantânea. Funcionando como um imenso sistema de informação e arquivamento, o hipertexto deveria ser um enorme arquivo virtual.

Hipertexto, atualmente, é o texto disponibilizado pelas redes de computadores, composto por nós e conexões, que podem ser acessados aleatoriamente desde qualquer máquina (computador) e por qualquer usuário, em qualquer lugar do mundo e simultaneamente. Para melhor definir de que se compõe este texto eletrônico, encontramos em Lévy (1995) algumas características básicas ou "princípios abstratos", que são:

"Princípio de metamorfose: a rede hipertextual encontra-se em constante construção e renegociação. Sua extensão, composição e desenho estão sempre em mutação, conforme o trabalho dos atores envolvidos, sejam eles humanos, palavras, sons, imagens, etc.
Princípio de heterogeneidade: os nós de uma rede hipertextual são heterogêneos; podem ser compostos de imagens, sons, palavras, , etc. E o processo sociotécnico colocará em jogo pessoas, grupos, artefatos, com todos os tipos de associações que pudermos imaginar entre eles.
Princípio de multiplicidade e de encaixe das escalas: o hipertexto é fractal, ou seja, qualquer nó ou conexão, quando acessado, pode revelar-se como sendo composto por toda uma rede de nós e conexões, e assim, indefinidamente.
Princípio de exterioridade: a rede não possui unidade orgânica, nem motor interno. Seu crescimento e diminuição, composição e recomposição dependem de um exterior indeterminado, como adição de novos elementos, conexões com outras redes, etc.
Princípio de topologia: no hipertexto, tudo funciona por proximidade e vizinhança. O curso dos acontecimentos é uma questão de topologia, de caminhos. A rede não está no espaço, ela é o espaço.
Princípio de mobilidade dos centros: a rede possui não um, mas diversos centros, que são perpetuamente móveis, saltando de um nó a outro, trazendo ao redor de si uma ramificação infinita de pequenas raízes, rizomas, perfazendo mapas e desenhando adiante outras paisagens" (Lévy, 1995, p. 26).



O primeiro princípio, metamorfose, envolve a mutação da rede hipertextual a partir da atividade do leitor. A heterogeneidade reúne informação de diferentes procedências e formatos, o que se refere à hipermídia, já citada anteriormente. A multiplicidade diz respeito à estrutura do hipertexto, cujos nós de informação podem ramificar-se indefinidamente em outros nós de informação. A exterioridade marca a importância de fatores externos na conformação do hipertexto, como adição de textos ou comentários, por exemplo. A topologia refere-se ao lugar que a rede ocupa no espaço, sendo que ela mesma é um espaço. E, finalmente, a mobilidade dos centros, na qual não há um centro, apenas, mas vários, que estão em constante mutação, conforme, mais uma vez, a atividade do leitor. Estas características também são apontadas por outros autores, ainda que a partir de enfoques diferentes.

As características próprias do hipertexto e as novas relações entre autor e leitor que este sistema está introduzindo, estão transformando radicalmente a comunicação. O hipertexto será capaz de, num futuro não muito distante, sedimentar uma nova forma de literatura (Landow, 1997; Murray, 1997; Bolter, 1991). No cenário atual, podemos vislumbrar alguns elementos básicos, tais como:

    • a escrita e a leitura não-seqüencial;
    • a interatividade possibilitada pelo meio digital;
    • a existência de elos de ligação (links) – textuais ou não.

Na WWW, centenas de histórias em ficção interativa surgem a cada dia, povoando o ciberespaço e desafiando os cibernautas a empreenderem um outro tipo de leitura, que aposta nas transformações do meio digital e na mudança de sensibilidade para o texto escrito. Como observou Michael Joyce (1998), enquanto que o texto impresso permanece igual, uma vez que é concebido, o hipertexto substitui-se a si mesmo. A cada novo clique do mouse sobre determinado link, abre-se uma nova janela, tela na qual estará uma outra parte do texto virtual. Segundo Joyce, "com o texto eletrônico, sempre estamos pintando, cada tela destrói a anterior e o substitui por ela mesma. A sombra de cada letra morta proporciona a forma vivente do que o substitui" (Joyce, 1998, p. 284).



Fonte: http://bit.ly/HXkw8y
          Professora é suspensa por não fornecer acesso ao seu facebook para escola onde trabalhava.
            
A empresa não tem que solicitar o perfil do funcionário para acessar a rede social, afinal o  perfil em  redes sociais é para que a pessoa possa descontrair, expor seus pensamentos ou até mesmo postar momentos de sua vida pessoal mas pra quem ela tem como amigo.
Essa idéia da empresa querer forçar o funcionário a passar seu perfil para ficar monitorando deve ser totalmente excluída.

De:Bruna Stella